TEORIA CRÍTICA, INDÚSTRIA CULTURAL 2.0 E O PRECONCEITO NA INTERNET

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/pl.v11i22.42047

Palavras-chave:

Preconceito. Teoria crítica. Internet. Racismo. Antissemitismo.

Resumo

A proposta central deste artigo é a de refletir a questão do preconceito contemporâneo e sua reprodução na internet, seguindo os espólios teóricos de dois grandes expoentes da primeira geração da teoria crítica, a saber, Adorno e Horkheimer. Entendendo que a análise de ambos os autores, em torno do preconceito, ocorre no contexto do antissemitismo nacional-socialista e do surgimento de outras ideologias totalitárias, nossa metodologia se insere em uma articulação teórica entre textos dos autores, os quais refletem esse tema e sua possível disseminação através da estereotipia de comportamentos reproduzidos pelos operadores da Indústria Cultural. O resultado dessa investigação nos ajuda não apenas a pensar como discursos de ódio vinculados a diferentes mídias, sobretudo a internet, produzem e reproduzem comportamentos preconceituosos nocivos socialmente, como também podemos remanejar certas metodologias analíticas para frear o fenômeno social em questão, apostando na emancipação dos sujeitos.

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Biografia do Autor

Felipe Sampaio de Freitas, Universidade Federal do Pará

Professor de Filosofia e Informática da Secretária de Educação e Cultura (SEMEC-PA); Professor Colaborador Voluntário, de Filosofia, na Universidade do Estado do Pará (Campus CCSE); Professor do Ensino Fundamental II e Médio nos Colégios Madre Celeste Tapajós; Irmã Josepha e Instituto Educacional Vera Lúcia, em Belém do Pará. Doutorando em Psicologia Social (PPGP); Mestre em Filosofia (PPGFIL/IFCH, bolsista CAPES), Licenciado em Filosofia (FAFIL/IFCH, bolsista PROEX/NAVEGASABERES) e Graduando em Letras - Ling. Portuguesa (FALE-ILC) pela Universidade Federal do Pará. Tem interesse nas áreas da filosofia política (francesa, italiana e africana) contemporânea, no âmbito do pensamento de Foucault, Deleuze, Negri, Esposito e Mbembe; e, na psicologia social, a respeito das temáticas da esquizoanálise e do impacto das novas tecnologias, bem como, da internet, na constituição biopsicossocial do sujeito. Atualmente, reflete a biopolítica, buscando sua relação e problematização com as novas formas de governamentalidade e trabalho, na internet, em sua intrínseca relação com a constituição de subjetividade, na contemporaneidade, no registro do neoliberalismo. É membro do corpo editorial dos periódicos APOENA (ISSN 2596-1632 ) e PRACS (ISSN 1984-4352). Integra o Grupo de Pesquisa Temática em Filosofia Contemporânea - PPGFIL/UFPA; o Grupo de Pesquisa Transversalizando - PPGP/UFPA; o GT de Psicologia Política da ANPEPP; o GT Deleuze/Guattari da ANPOF e coordena o Grupo de Estudos e Pesquisa em Filosofia Moderna e Contemporânea - COGITANS/UEPA.

Carlos Henrique Hildebrando dos Santos, Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Belém (PA)

Professor de filosofia da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC-Belém/PA), atuando também como professor na educação básica com ênfase no ensino médio e Pré-Vestibular na rede privada. Graduado em Licenciatura Plena em Filosofia pela Universidade do Estado do Pará (2015). Mestre em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGFIL) da Universidade Federal do Pará (2019), na Linha de Pesquisa: Estética, Ética e Filosofia Política, sendo Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Se interessa pela Área da filosofia contemporânea, com ênfase na teoria crítica e filosofia da arte de Theodor W. Adorno.

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Publicado

19-09-2022

Como Citar

Sampaio de Freitas, F., & Hildebrando dos Santos, C. H. (2022). TEORIA CRÍTICA, INDÚSTRIA CULTURAL 2.0 E O PRECONCEITO NA INTERNET. PÓLEMOS – Revista De Estudantes De Filosofia Da Universidade De Brasília, 11(22), 85–110. https://doi.org/10.26512/pl.v11i22.42047

Edição

Seção

Artigos