TEORIA CRÍTICA, INDÚSTRIA CULTURAL 2.0 E O PRECONCEITO NA INTERNET
DOI:
https://doi.org/10.26512/pl.v11i22.42047Palavras-chave:
Preconceito. Teoria crítica. Internet. Racismo. Antissemitismo.Resumo
A proposta central deste artigo é a de refletir a questão do preconceito contemporâneo e sua reprodução na internet, seguindo os espólios teóricos de dois grandes expoentes da primeira geração da teoria crítica, a saber, Adorno e Horkheimer. Entendendo que a análise de ambos os autores, em torno do preconceito, ocorre no contexto do antissemitismo nacional-socialista e do surgimento de outras ideologias totalitárias, nossa metodologia se insere em uma articulação teórica entre textos dos autores, os quais refletem esse tema e sua possível disseminação através da estereotipia de comportamentos reproduzidos pelos operadores da Indústria Cultural. O resultado dessa investigação nos ajuda não apenas a pensar como discursos de ódio vinculados a diferentes mídias, sobretudo a internet, produzem e reproduzem comportamentos preconceituosos nocivos socialmente, como também podemos remanejar certas metodologias analíticas para frear o fenômeno social em questão, apostando na emancipação dos sujeitos.
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