MULHERES FILÓSOFAS

antes e depois

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/pl.v10i21.38693

Palavras-chave:

Equidade. Filosofia. Gênero. Mulheres.

Resumo

Este artigo tem como proposta discutir sobre quatro filósofas que marcaram, ao longo do tempo, a história da filosofia. Com esse intuito foram selecionadas mulheres de dois períodos históricos distantes – mas que atuaram, diretamente através de seu trabalho ou indiretamente através de sua existência enquanto filósofas, contra estereótipos e discriminações de gênero. As duas primeiras filósofas selecionadas se referem ao período antigo da filosofia ocidental– e são Aspásia de Mileto e Hipátia de Alexandria. Já as outras duas filósofas contribuíram para o período contemporâneo da filosofia ocidental, e são Hannah Arendt e Simone de Beauvoir. O método de investigação será o de pesquisa analítica, fundamentalmente bibliográfica. É possível concluir que, na atualidade, em um contexto global, existem desafios que ainda precisam ser superados pela humanidade no tocante à luta por equidade de direitos entre gêneros.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Aline Karen Cristina Canella, Universidade de Caxias do Sul

Mestranda em Filosofia pela Universidade de Caxias do Sul (PPGFil/UCS), na Linha de Pesquisa Problemas Interdisciplinares de Ética, Bolsista PROSUC/CAPES modalidade I (2021/em andamento). Projeto de pesquisa em andamento: Uma investigação sobre o papel da empatia a ética. Bacharel em Direito pelo Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG). Aprovada no XXXII Exame da Ordem dos Advogados do Brasil em 2021. Graduanda em Filosofia Licenciatura pela Universidade Cruzeiro do Sul, polo FSG. Estagiária bolsista nos seguintes órgãos públicos: Ministério Público do Estado (2016), Justiça Federal do Rio Grande do Sul (2016/2018), Justiça Federal do Rio Grande do Sul (2016/2018), Ministério Público do Trabalho (2018/2020). Estagiária Voluntária no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Caxias do Sul, pelo Centro Universitário da Serra Gaúcha (01/2020). Monitora da disciplina de Direito Internacional Público pelo Centro Universitário da Serra Gaúcha (01/2018). Experiência em produção textual autônoma para editoras e agências de publicidade (2020/2021). E-mail para contato: akccanella@gmail.com ou alinecanella@outlook.com

Referências

ARAÚJO, C. (2019). Quatorze anos de desigualdade: mulheres na carreira acadêmica de Filosofia no Brasil entre 2004 e 2017. Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica E Modernidade, 24(1), 13-33. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v24i1p13-33. Acesso em: 19 jun 2021

ARENDT, Hannah. A condição humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd. Bornheim da versão inglesa de W. D. Ross In: Os Pensadores. São Paulo: Nova. Cultural, 1973, v.4.

ASSIS, Mariana P. F. Uma apreciação feminista da teoria arendtiana. Revista Eletrônica dos Pós-Graduandos em Sociologia Política da UFSC, 2006. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/emtese/article/view/13497. Acesso em: 22 jun 2021

BEAUVOIR, Simone de. Memórias de uma moça bem-comportada. Tradução Sérgio Milliet. 2.ed. Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 2009.

BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo. Tradução Sérgio Milliet. 2.ed. Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 2009.

BERGOFFEN, Debra e BURKE, Megan. Simone de Beauvoir. The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Edição de Verão de 2020. Disponível em: https://plato.stanford.edu/archives/sum2020/entries/beauvoir/. Acesso em: 22 jun. 2021

BERQUÓ, Thirzá A. Aspásia de Mileto: Mulher e Filosofia na Atenas Clássica I. In: PACHECO, Juliana. Filósofas: a presença das mulheres na filosofia. Editora Fi, 2016.

BRUNKHORST, Hauke. “Equality and elitism in Arendt”. In: VILLA, Dana (Ed.). The Cambridge Companion to Hannah Arendt. Cambridge: Cambridge University Press, 2000.

CUCHET, Violaine Sebillotte. Quais direitos políticos para as cidadãs da atenas clássica? Disponí-vel: https://periodicos.uff.br/helade/article/view/13280/8514. Acesso em: 22 set. 2021

CUCHET, Violaine Sebillotte. Cidadãos e cidadãs na cidade grega clássica. Onde atua o gênero? Disponível em: https://www.scielo.br/j/tem/a/wKZ3nkdNP833CgcBJ8c5kXs/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 22 set. 2021

CORTÉS, Olga Nancy P. Hannah Arendt: Tessituras de um percurso. In: PACHECO, Juliana. Filósofas: a presença das mulheres na filosofia. Editora Fi, 2016.

D’ENTREVES, Maurizio Passerin. Hannah Arendt. The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Fall 2019 Edition), Edward N. Zalta. Disponível em: https://plato.stanford.edu/archives/fall2019/entries/arendt/. Acesso em: 20 jun 2021

FERNANFEZ, M. G. Breve historia sobre la biblioteca de alejandría. Revista Alexandria (Peru), v. 1, n. 2, p. 3, 2004. Disponível em: http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/62648. Acesso em: 13 jun. 2021.

MARTINELI, Águeda V. Hypatia de Alexandria: Por uma História Não Idealizada. In: PACHECO, Juliana. Filósofas: a presença das mulheres na filosofia. Editora Fi, 2016.

MBEMBE, Achille. Sair da Grande Noite. Ensaio sobre a África descolonizada. Tradução: Narrativa Traçada. Edições Mulemba. 2014.

MORILLAS, Jordi. Em busca de Hypatía: análisis e interpretación de las fuentes tardoantiguas conservadas en torno a la maestra alejandrina. Disponível em: https://digitum.um.es/digitum/handle/10201/50480. Acesso em: 16 jun 2021.

OYÈRÓNKÉ, Oyèwumí. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discur-sos oci¬dentais de gênero. Tradução Wanderson Flor do Nascimento. - 1. ed. - Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.

OYÈRÓNKÉ, Oyèwumí. Conceituando o gênero: os fundamentos eurocêntricos dos conceitos feministas e o desafio das epistemologias africanas. Disponível em: https://www.ufjf.br/afrikas/sobre-o-afrikas/grupo-de-estudos-2/textos-discutidos/. Acesso em: 22 set. 2021

PLATÃO. A República. Introdução, tradução e notas de Maria Helena da Rocha Pereira, 9.ª ed., Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2001

PLATÃO. Menêxeno. In: CAMARA, Bruna. Menêxeno de Platão: Tradução, Notas e Estudo Introdutório. Dissertação de Mestrado em Letras Clássicas, USP, 2014. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8143/tde-17102014-182852/pt-br.php. Acesso em: 05 jun. 2021.

ROSA, Graziela R. da e MACHADO, Rita de Cássia F. Simone de Beauvoir: uma filósofa feminista. In: PACHECO, Juliana. Filósofas: a presença das mulheres na filosofia. Editora Fi, 2016.

WHITFIELD, B. The Beauty of Reasoning: A Reexamination of Hypatia of Alexandra. The Mathematics Educator 6 (1995). Disponível em: https://www.semanticscholar.org/paper/The-Beauty-of-Reasoning%3A-A-Reexamination-of-Hypatia-Whitfield/ab0bf340b2e953a1a4448a59e6c79bf14e319136. Acesso em: 16 jun 2021.

Downloads

Publicado

12-01-2022

Como Citar

Canella, A. K. C. (2022). MULHERES FILÓSOFAS: antes e depois. PÓLEMOS – Revista De Estudantes De Filosofia Da Universidade De Brasília, 10(21), 264–287. https://doi.org/10.26512/pl.v10i21.38693

Edição

Seção

Artigos