CAMUS LEITOR DE HEIDEGGER
(os limites de uma) proximidade conceitual entre angústia e absurdo
DOI:
https://doi.org/10.26512/pl.v8i15.23652Palavras-chave:
Heidegger e Camus. Angústia. Absurdo. Condição Humana. Ser e Tempo.Resumo
O texto desenvolvido pretende evidenciar e examinar a influência de Martin Heidegger (1889-1976) sobre o pensamento filosófico de Albert Camus (1913-1960) e com isso sugerir uma proximidade, notadamente entre a concepção heideggeriana de angústia e a perspectiva camusiana acerca do absurdo, destacando ao cabo suas pertinentes diferenças. Para tanto, examinam-se ambos os conceitos, respectivamente no tratado Ser e tempo (publicado em 1927) e no ensaio filosófico O mito de Sísifo (publicado em 1942). Nesse sentido, os pontos de maior aproximação, de modo geral, recaem nos temas: condição humana, estranheza ou “estrangeiridade” e, sobretudo, existência autêntica. Oportuniza-se, com essa comparação, uma via que enriquece ainda mais o âmbito filosófico que há no pensamento camusiano.
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