AUTONOMIA, LIBERDADE E MORALIDADE NA FILOSOFIA PRÁTICA KANTIANA
DOI:
https://doi.org/10.26512/pl.v8i15.22713Palavras-chave:
Imperativo. Autonomia. Liberdade. Fundamentação.Resumo
Este artigo expõe a centralidade da noção de liberdade na relação entre imperativo categórico e autonomia da vontade na filosofia moral kantiana. Após a introdução, que apresenta o problema da primazia entre formulações do imperativo categórico (formulação canônica e formulação da autonomia), o artigo divide-se em duas partes. Em primeiro lugar, exploramos a relação entre imperativo categórico e autonomia através da discussão das interpretações de Bernard Carnois e Henry Allison, recusando a proposta de uma autonomia não moral. Em segundo lugar, expomos, em linhas gerais, os problemas que se seguem dessa relação conforme a terceira seção da Fundamentação, centrando nossa análise na noção de liberdade positiva e nas dificuldades derivadas da noção de dedução.
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