CRÍTICA À LÓGICA RACIONALISTA EM “A TERCEIRA MARGEM DO RIO”, DE GUIMARÃES ROSA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/pl.v7i13.14667

Palavras-chave:

Lógica. Primeiras Estórias. Sertão. Narrativa Latino-Americana. Século XX.

Resumo

Este ensaio tem como objetivo refletir sobre a crítica à  lógica racionalista no conto “A terceira margem do rio”, de Guimarães Rosa, constituindo-se em uma problematização da realidade ficcional das narrativas latino-americanas do século XX, cuja máxima encontra-se no conflito que se instala no velho pensamento dialético herdado, sobretudo, de Aristóteles. Assim, este trabalho tem como clave a produção moderna, na qual a questão dá-se na relação entre o homem e a perspectiva racional, em que não se pode compreender a realidade pelo viés da velha lógica.

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Biografia do Autor

Bruno José Bezerra Ribeiro, Universidade do Estado do Amapá

Possui graduação em Filosofia pela Universidade do Estado do Amapá (2017). Especialização em Gestão e docência do ensino superior (2018).

Fabrício Lemos da Costa, Universidade Federal do Amapá

Possui graduação em Letras-Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Pará (2012) e Especialização em Produção de Material Didático e Formação de Mediadores de Leitura para EJA pela Universidade Federal do Amapá (2016). Mestrando em Letras- Estudos Literários pela Universidade Federal do Pará. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira, em especial a obra de João Guimarães Rosa. 

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Publicado

31-07-2018

Como Citar

Bezerra Ribeiro, B. J., & Lemos da Costa, F. (2018). CRÍTICA À LÓGICA RACIONALISTA EM “A TERCEIRA MARGEM DO RIO”, DE GUIMARÃES ROSA. PÓLEMOS – Revista De Estudantes De Filosofia Da Universidade De Brasília, 7(13), 149–161. https://doi.org/10.26512/pl.v7i13.14667

Edição

Seção

Artigos