SENCIÊNCIA
um ensaio sobre a fronteira entre alteridade e solipsismo
DOI:
https://doi.org/10.26512/pl.v6i11.11725Palavras-chave:
Ética Animal. Direitos dos Animais. Alteridade. Senciência. Política.Resumo
O objetivo deste estudo não é de explicar o pensamento de Francione, mas, isto sim, discutir o que se pode ver nos arredores de sua teoria dos direitos dos animais, a saber: a fronteira entre alteridade e solipsismo, levando em consideração a senciência como única característica capaz de determinar a habitação do campo moral por parte de um sujeito. A metodologia usada foi a revisão bibliográfica em livros e artigos pertinentes à discussão, e percebeu-se que haja a necessidade de discutir a questão do projeto contemporâneo de sociedade, ciência, enfim, do projeto como um todo, tendo em vista os animais não humanos, por este parecer ser (em sua atual configuração) um ponto de segregação entre humanos e não humanos e de afastamento de uma teoria da polis suficientemente abrangente.
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