SENCIÊNCIA

um ensaio sobre a fronteira entre alteridade e solipsismo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/pl.v6i11.11725

Palavras-chave:

Ética Animal. Direitos dos Animais. Alteridade. Senciência. Política.

Resumo

O objetivo deste estudo não é de explicar o pensamento de Francione, mas, isto sim, discutir o que se pode ver nos arredores de sua teoria dos direitos dos animais, a saber: a fronteira entre alteridade e solipsismo, levando em consideração a senciência como única característica capaz de determinar a habitação do campo moral por parte de um sujeito. A metodologia usada foi a revisão bibliográfica em livros e artigos pertinentes à discussão, e percebeu-se que haja a necessidade de discutir a questão do projeto contemporâneo de sociedade, ciência, enfim, do projeto como um todo, tendo em vista os animais não humanos, por este parecer ser (em sua atual configuração) um ponto de segregação entre humanos e não humanos e de afastamento de uma teoria da polis suficientemente abrangente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gabriel Bittar Domingues, Universidade Católica Dom Bosco

Acadêmico do curso de Filosofia da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e bolsista de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq).

Referências

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 6 ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012. 1210p.

BEKOFF, Marc. The animal manifesto: six reasons for expanding our compassion footprint. California: New World Library, 2010. 261p.

BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil S.A., 1989. 311p.

BRAVO, Álvaro F. Desenjaular o animal humano. In: MACIEL, Maria E. (Org.). Pensar/escrever o animal: ensaios de zoopoética e biopolítica. Florianópolis: Editora da UFSC, 2011. 422p.

CHUAHY, Rafaella. O extermínio dos animais. 1ed. Rio de Janeiro: Zit, 2006. 162p.

DERRIDA, Jacques. De la grammatologie. Paris: Les Éditions de Minuit, 1967. 445p. (Collection « Critique »).

DERRIDA, Jacques. Lettre à un ami japonais, 1987. In: FONTES FILHO, Osvaldo. Escrever o desaparecimento de si em torno de Le Coupable, de Georges Bataille. Fragmentos de Cultura, Goiânia, v.17, n.1/2, pp.41-60, jan/fev. 2007.

DERRIDA, Jacques. O animal que logo sou (a seguir). São Paulo: UNESP, 2002. 92p.

DESCARTES, René. Discours de la méthode. In: DESCARTES, René. Oeuvres et lettres de Descartes, ed. André Bridoux. Paris: Éditions Gallimard, 1952. 1421p.

DONALDSON, Sue; KYMLICKA, Will. Animals and the frontiers of citizenship. Oxford Journal of Legal Studies: Oxford, v. 34. n. 2. pp.201-219. 2014. Disponível em: https://academic.oup.com/ojls/article-abstract/34/2/201/1448869/Animals-and-the-Frontiers-of-Citizenship?redirectedFrom=fulltext>. Acesso em: 16 de ago. de 2017.

DONALDSON, Sue; KYMLICKA, Will. Zoopolis ”“ A political theory of animal rights. Nova Iorque: Oxford University Press, 2011. 329p.

EXUPÉRY, Antoine de Saint. Le petit prince. Paris: Éditions Gallimard, 1999. 97p. (Collection Folio).

EXUPÉRY, Antoine de Saint. O pequeno príncipe. 17 ed. Rio de Janeiro : Livraria Agir Editora, 1974. 95p.

FRANCIONE, Gary L. Animals as persons: essays on the abolition of animal exploitation. Nova Iorque: Columbia University Press, 2008. 235p.

FRANCIONE, Gary L. Animals, property, and the law.Filafélfia: Temple University Press, 1995. 349p.

FRANCIONE, Gary L. Introduction to animal rights: your child or the dog?. Filadélfia: Temple University Press, 2000. 229p.

FREITAG, Bárbara. Habermas e a teoria da modernidade. Caderno CRH. Salvador, v.8. n.22. p.138-163, jan/jun. 1995. Disponível em: <http://www.cadernocrh.ufba.br/include/getdoc.php?id=1423&article=326&mode=pdf>. Acesso em: 25 de jun. de 2016.

HABERMAS, Jürgen. Técnica e ciência como “ideologia”. Lisboa: Edições 70 Lda., 1968. 149p.

JOY, Melanie. Por que amamos cachorros, comemos porcos e vestimos vacas: uma introdução ao carnismo: o sistema de crenças que nos faz comer alguns animais e outros não. 1ed. São Paulo: Cultrix, 2014. 198p.

LESTEL, Dominique. As origens animais da cultura. Lisboa: Instituto Piaget, 2001. 304 p. (Coleção Epistemologia e Sociedade).

PATTERSON, Charles. Eternal Treblinka: our treatment of animals and the Holocaust. Nova Iorque: Lantern Books, 2002. 296p.

REGAN, Tom. Animal rights, human wrongs: an introduction to moral philosophy. Lahnam: Rowman & Littlefield Publishers, 2003. 141p.

REGAN, Tom. Empty Cages: facing the challenge of animal rights. Lanham: Rowman & Littlefield Publishers, 2004a. 229p.

REGAN, Tom. The case for animal rights. 2ed. California: University of California Press, 2004b. 425p.

ROUGET, Patrice. La violence de l’humanisme ”“ porquoi nous faut-il persécuter les animaux?. Paris: Calmann-Lévy, 2014. [E-book].

SCHNEEWIND, Jerome B. The invention of autonomy: a history of modern moral philosophy. Nova Iorque: Cambridge University Press, 1998. 623p.

SOUTER, Gerry. Edward Hopper. Nova Iorque: Parkstone Press International, 2011. 80p.

TYLER, Tom. Como a água na água. In: MACIEL, Maria E. (Org.). Pensar/escrever o animal: ensaios de zoopoética e biopolítica. Florianópolis: Editora da UFSC, 2011. 422p.

Downloads

Publicado

03-08-2017

Como Citar

Bittar Domingues, G. (2017). SENCIÊNCIA: um ensaio sobre a fronteira entre alteridade e solipsismo. PÓLEMOS – Revista De Estudantes De Filosofia Da Universidade De Brasília, 6(11), 78–88. https://doi.org/10.26512/pl.v6i11.11725

Edição

Seção

Artigos