A BOA VONTADE E O DEVERNA GÊNESE DA FUNDAMENTAÇÃO MORAL DE KANT

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/pl.v1i2.11531

Palavras-chave:

Kant. Boa vontade. Dever. Moralidade.

Resumo

Este trabalho pretende analisar os conceitos de boa vontade e dever expostos por Kant na Primeira Seção da sua Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Parte-se da tese kantiana de que a boa vontade é boa em si mesma, sem estar ligada a qualquer finalidade. Ou seja, a boa vontade é boa incondicionalmente. Com o intuito de esclarecer o conceito de boa vontade Kant introduz o conceito de dever, que para os seres racionais finitos, no caso, o ser humano, apresenta-se como condição de uma boa vontade, isto é, de uma ação incondicionalmente boa. Enfatiza-se que somente são ações morais aquelas realizadas exclusivamente por dever, livres de qualquer tipo de inclinação empírica. Acerca do dever, procura-se esclarecer as três proposições de Kant, destacando o caráter proeminente da razão no agir moral. Na conclusão, defende-se que os conceitos de boa vontade e dever são pressupostos necessários para o intento kantiano de uma fundamentação da moralidade, possibilitando a formulação do imperativo categórico.

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Biografia do Autor

Gefferson Silva da Ferreira, Universidade Federal de Santa Maria

Graduação em Filosofia pelo Centro Universitário Franciscano (Unifra), bolsista PROBIC-FAPERGS. Mestrando em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), bolsista CAPES.

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Publicado

15-03-2013

Como Citar

Silva da Ferreira, G. (2013). A BOA VONTADE E O DEVERNA GÊNESE DA FUNDAMENTAÇÃO MORAL DE KANT. PÓLEMOS – Revista De Estudantes De Filosofia Da Universidade De Brasília, 1(2), 102–110. https://doi.org/10.26512/pl.v1i2.11531

Edição

Seção

Artigos