AS PRIMEIRAS INTERPRETAÇÕES DO GIRI PARA O OCIDENTE
DOI:
https://doi.org/10.26512/pl.v1i1.11484Palavras-chave:
Giri. Imperativo Categórico. Ética. Japão.Resumo
O objetivo deste artigo é apresentar de maneira sucinta duas interpretações para o giri, o senso de dever japonês. A primeira é baseada na obra de Ruth Benedict (1887-1948), O Crisântemo e a Espada (1946) a qual por meio de uma abordagem antropológica pela busca de um padrão cultural da sociedade japonesa, desconstrói o termo giri para entendê-lo com maior clareza e precisão científica. A segunda é feita a partir da obra Bushido ”“ The Soul of Japan (1900) de Inazo Nitobe (1862-1933) o qual possibilita interpretarmos o conceito de giri como a versão japonesa do Imperativo Categórico kantiano. Em ambas as leituras há o problema de suprir a carência de vocábulos ocidentais que expressassem corretamente as concepções morais dos japoneses, mas também apresentam abordagens diferentes sobre o mesmo conceito viabilizando o aprofundamento do estudo sobre a moral japonesa nos tempos modernos. Optou-se por apresentar apenas as leituras voltadas ao público ocidental, evidenciando o quanto ainda há por pesquisar neste campo do saber.
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