MARECIDADE
o Museu da Maré e a memória das favelas cariocas
DOI:
https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n33.2022.02Palabras clave:
Museo de la Maré, prácticas museísticas, resistencia social, memoriaResumen
Las representaciones negativas asociadas a las favelas evidentemente cuestionaron la reflexión histórica sobre estos lugares y, peor aún, silenciaron la memoria de sus habitantes. Este artículo tiene como objetivo analizar la formación del Museo Maré. Además de guardar recuerdos, este Museo busca resignificarlos, estimulando la mirada crítica de los residentes y visitantes. El término marecidade expresa la noción de que los residuos de memoria planteados por el Museo de la Maré traen consigo un nuevo proyecto de ciudad, rompiendo dicotomías y oposiciones para tejer nuevas utopías urbanas. A través de entrevistas con seis líderes, el artículo analiza, primero, la formación de una política de memoria a través de la consolidación de la museología social, luego el proceso de formación de museos en las favelas y, finalmente, el Museal do Museu da Maré y sus consecuencias políticas.
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