TY - JOUR AU - Álvarez Velasco, Soledad AU - Pedone, Claudia AU - Miranda, Bruno PY - 2021/03/27 Y2 - 2024/03/28 TI - Editorial - Mobilidade, controle e disputa espacial : A formação e a transformação de corredores migratórios nas Américas JF - Périplos: Revista de Estudos sobre Migrações JA - OBMP VL - 5 IS - 1 SE - Artigos DO - UR - https://periodicos.unb.br/index.php/obmigra_periplos/article/view/37116 SP - AB - <p>Esta edição teve como objetivo desvendar a complexa dinâmica dos diversos corredores migratórios que atualmente se delineiam nas Américas. A Organização Internacional para as Migrações (OIM) - cuja influência é preponderante na governança global da migração e nas políticas migratórias que a grande maioria dos Estados adotam para controlar violentamente a mobilidade, em particular de migrantes de países empobrecidos e em conflito (Geiger e Pecoud , 2010) -, nos seus documentos de trabalho ou no seu Glossário de Termos (2019) não define especificamente o termo 'corredor migratório'. No entanto, é utilizado para contabilizar "uma acumulação de movimentos migratórios ao longo do tempo" que ocorrem entre um determinado país de origem e um de destino (UN DESA, 2019; IOM, 2020, p.58). Desta forma, os artigos que compõem este número temático fornecem elementos analíticos em torno de várias dinâmicas transfronteiriças que ocorrem e que caracterizam 1) o corredor América Central-México-Estados Unidos; 2) para o corredor Brasil-América Central-México-EUA; e 3) o corredor Leste da América do Sul, que inclui a rota Venezuela-Brasil-Argentina e também as entradas por São Paulo e Buenos Aires de migrações de diversos países africanos que atualmente articula e consolida o sistema migratório transatlântico Sul-Sul: América Latina-África. Suas contribuições dão conta de um momento histórico particular marcado pela transformação do mapa migratório global em geral e do regional em particular. Embora os fluxos migratórios sul-norte permaneçam, as dinâmicas migratórias intrarregionais sul-sul proliferaram em várias regiões, fazendo com que muitos países modificassem seus padrões de migração ao adotar uma ou mais das seguintes condições: serem países de origem, trânsito ou destino dos fluxos. Czaika e De Haas, 2014).</p> ER -