A ordem eclesiástica na ordenação urbana medieval: dinâmica concorrencial (Portugal séc. XV)

Autores

  • André Fleury Universidade de Brasília

Resumo

Para entendermos as Ordenações, entretanto, não devemos procurar ali uma relação de impessoalidade jurídica - como insiste às vezes a historiografia. Parece mais acertado sublinhar os limites e os conflitos jurisdicionais que aparecem com grande frequência. Cada parte da sociedade ”“ entendida como corpo ”“ coopera de forma diferente, numa espécie de unidade de “ordenação”, havendo um arranjo desses corpos ou ordens que proporcionam o caminho para a salvação ou bem comum, entendido como o verdadeiro norteador da comunidade cristã. Assim, o poder não é somente do soberano. Ele é repartido entre as ordens e cada uma delas tem autonomia jurídica e política relativa para desempenhar a sua função, para que o corpo funcione de maneira harmônica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

André Fleury, Universidade de Brasília

HIS-UnB

Downloads

Publicado

2011-10-07

Como Citar

Fleury, A. (2011). A ordem eclesiástica na ordenação urbana medieval: dinâmica concorrencial (Portugal séc. XV). Noctua, (4). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/noctua/article/view/6687