Regras para a concepção de um monumento contemporâneo: porque o Museu Nacional Honestino Guimarães é um monumento

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/mgraph.v2i3.7325

Palavras-chave:

Monumento; Museu Nacional de Brasília; Oscar Niemeyer; Patrimônio

Resumo

O presente trabalho se propõe a questionar, de acordo com textos já consolidados, a criação e representatividade de monumentos históricos e arquitetônicos no contexto contemporâneo.  Para isso propõe-se um conjunto de regras criadas a partir de uma avaliação de um monumento particular, objeto de estudo desse trabalho, o Museu Nacional Honestino Guimarães ”“ MUN, localizado em Brasília é tombado, juntamente com o Setor Cultural Sul, este, por sua vez, dentro da escala monumental de Lucio Costa. Para a elaboração dessas regras foram levados em consideração os valores de monumento do autor Alois Riegl, a legislação de tombamento e as definições consolidadas de Monumento. Essas recomendações orientam a concepção de um monumento arquitetônico. Questionando os valores, definição e tombamento, chega-se a conclusões referentes ao caráter de monumento do MUN, conquistado pela mão que o fez.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Arthur Gomes Barbosa, Universidade de Brasília

Graduando em museologia pela Universidade de Brasilia, pesquisa dentro das areas do patrimonio, monumento, e o museu. Além de cultura visual e se interessar por curadoria e arte contemporânea

Referências

BARBOSA, A.G. Ressignificando concreto: relações entre o monumento arte. Brasília, 2017. Disponível em: <http://proic.unb.br/index.php?searchword=anais&searchphrase=all&Itemid=161&option=com_search> No prelo.

BRASIL. Decreto-Lei n°25, de 30 de novembro de 1937. Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional. Diário Oficial, Rio de Janeiro, RJ, 30 nov. 1937. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/Decreto_no_25_de_30_de_novembro_de_1937.pdf> Acesso em 18/10/2017.

CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio; Trad. Luciano Vieira Machado. 4° ed.- São Paulo: Estação Liberdade: UNESP, 2006. 288p.: il.

DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha; Trad. Paulo Neves ”“ São Paulo: Editora 34, 2010 (2° Edição).

DIDI-HUBERMAN, Georges. Quando as imagens tocam o real; Trad. Patrícia Carmello e era Casa Nova. Pós: Belo Horizonte, v 2, n.4, p 204 ”“ 219. Nov, 2012.

HOLANDA, Aurélio Buarque de. Monumento. Dicionário Online Aurélio. 2017. Disponível em: <https://dicionariodoaurelio.com/monumento> Acesso em: 18/10/17.

KRAUSS, Rosalind. A escultura no campo ampliado; Gávea n.1, PUC-Rio, 1984 (87-93).

LE GOFF, Jacques. História e Memória; Trad. Bernardo Leitão. Campinas, São Paulo. Editora da UNICAMP, 1990.

RELATÓRIO do Plano Piloto de Brasília/ elaborado pelo ArPDF, CODEPLAN, DePha ”“ Brasília: GDF, 1991. 76p., il. Disponível em <http://www.brasiliapoetica.blog.br/site/media/relatorio_plano_piloto_de_brasilia_web2.pdf>. Acesso em 18/10/2017.

NORA, Pierre. Entre memoria e história: a problemática dos lugares. Trad. Yara Aun Khoury, São Paulo; Projeto História v.10, PUC-SP 1993. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/12101/8763> Acesso em 19/10/2017.

RIEGL, Alois. O culto moderno dos monumentos: a sua essência e a sua origem; Trad. Werner Rothschild Davidsohn, Analt Falbel ”“ I.ed.- São Paulo: Perspectiva, 2014. 88p.

Downloads

Publicado

2017-11-11

Como Citar

Barbosa, A. G. (2017). Regras para a concepção de um monumento contemporâneo: porque o Museu Nacional Honestino Guimarães é um monumento. METAgraphias, 2(3). https://doi.org/10.26512/mgraph.v2i3.7325

Edição

Seção

ARTIGoS