A poética impermanente das margens

Autores

  • Daniel Mira Universidade de Brasilia

Resumo

Na cultura chinesa, cujo pensamento me parece sistêmico, temos uma visão que integra os fatores biótipos e abióticos num fluxo de mutações continuas. Em geral, aquilo que concebemos como fenômeno, esta cultura entende como aspecto simbólico de acesso a “realidade”. Assim, a dinâmica de compreensão e a relação com os fenômenos naturais, acaba implicando e abrangendo outras esferas do conhecimento. Neste contexto, buscarei apontar algumas intersecções, acerca dos conceitos e símbolos das culturas tradicionais orientais chinesa e japonesa com os apontamentos geo-poéticos discutidos no decorrer do semestre. 

Na trajetória, pelo qual percorremos o semestre,  a visão geográfica, geo-politica e geo-poética, impulsionaram reflexões sobre o espaço, sua ocupação e a relação com os elementos fundamentais de terra, água, ar e fogo. Em particular, a terra e a água , por seu fluxo integrado e por se tratar de um tema que tenho desenvolvido no contexto da Amazônia. Nesta perspectiva, a visão concreta e simbólica se misturam num âmbito da análise fenomenológica e poética.  E, por assim dizer, a natureza de cada elementos também possui um aprofundamento, que por si só, ja estabelece um vínculo profundo com este autor.

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Publicado

2021-10-23

Como Citar

Mira, D. (2021). A poética impermanente das margens. METAgraphias, 5(4). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/metagraphias/article/view/35798