Corpo e alteridade em Gary Hill

Autores

  • Juliana Rocha Franco Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP, Brasil.
  • Ana Lúcia Oliveira Guimarães Departamento de Artes da USP

DOI:

https://doi.org/10.26512/mgraph.v1i3.302

Palavras-chave:

Corpo, Alteridade, Videoarte

Resumo

Este artigo busca compreender como se opera a produção de sentido desencadeada por obras de Videoarte que reivindicam a participação do espectador, em uma relação entre corpo, pensamento e alteridade. Especificamente serão trabalhadas duas obras do videoartista Gary Hill: “Inasmuch As It Is Always Already Taking Place” e “Tall Ships”. Ao longo do trabalho é enfatizada a  relação entre a Videoarte e a construção da alteridade, numa reflexão sobre o lugar do outro  na arte e na experiência estética e como a dimensão de alteridade proporcionada pela Videoarte nos leva a uma nova percepção do corpo, ou o movimento inverso, como novas percepções do corpo nos levam à dimensão de alteridade.

 

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Biografia do Autor

Juliana Rocha Franco, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP, Brasil.

Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP (2014), realizou estágio de doutorado na University of Maryland (2013). Mestre em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (2002) e graduada História pela Universidade Federal de Minas Gerais (1999). É Pós-doutoranda no Programa de Estudos Pós-Graduados em Tecnologias da Inteligência e Design Digital (TIDD) da PUC/SP.

Ana Lúcia Oliveira Guimarães, Departamento de Artes da USP

Graduada em Comunicação pela UFMG, mestre em Artes pela USP e pesquisadora do Ateliê Paulista.

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Como Citar

Franco, J. R., & Guimarães, A. L. O. (2017). Corpo e alteridade em Gary Hill. METAgraphias, 1(3). https://doi.org/10.26512/mgraph.v1i3.302