La mirada del otro sobre la obesidad
un aprendizaje sobre la rejeición
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v24i0.18958Palabras clave:
La obesidade, Aprendizaje sobre el cuerpo, EstigmaResumen
El presente estudio en el campo de la fenomenología muestra en fragmentos biográficos de una obesa en la ciudad del Salvador, Bahia, una construcción sociocultural panóptica que juzga despiadadamente la obesidad, inscribiéndola como una experiencia de sufrimiento, aprendizaje y soporte terapéutico para el cuidado de sí. "Obesidad y mundo" es como se define ese conjunto humano sin dualidad sujeto / objeto. Esta ruptura dual se realiza en la construcción de pertenencia entre uno y otro, recíprocamente. El mundo circunda la obesidad y ésta se constituye como ser-obeso-siendo en un proceso de pertenencia en la cotidianidad. Se trata, pues, de un acontecimiento temporal en que la obesa se mantiene en su origen constitutivo de sujeto engordante, en una sociedad engordante. Aparentemente no espera nada del otro que la observa, pero resiente. Normal y patológico se confunden para velar o desvelar obesidad como síntoma social. Ella, la obesa, se percibe en una reducción del espacio público provocada por el estigma del otro. La obesidad percibida por la mirada del otro invita a la obesa a romper la impersonalidad ya volverse hacia sí. Al
especular no hay un reflejo nítido, sino una imagen conflictiva en la que se mezclan sentidos como rechazo y valor de sí. La mirada que la rechaza es lo mismo que se aleja y juzga la obesidad. Así, la obesa al volverse contra su imagen, obesidad, experimenta un aprendizaje único de lo que puede observar y encuentra apertura con terapias corporales para vivir el cuerpo en la sociedad
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