O MESPT e a contra colonização da Universidade

Territórios epistêmicos em disputa

Autores

  • Layla Jorge Teixeira Cesar UnB
  • Joaquim José Soares Neto

DOI:

https://doi.org/10.26512/interethnica.v22i1.15263

Palavras-chave:

educação intercultural, pós-graduação, diversidade

Resumo

O objetivo do presente artigo é refletir sobre a academia como um espaço de transformação social, a partir da experiência de estudantes do MESPT. Para tanto, se apresenta os relatos de oito estudantes do MESPT, entrevistadas/os durante o seu processo de formação. Buscou-se a maior representatividade possível na turma, por pertencimento étnico-cultural e por gênero, reunindo os discursos de estudantes indígenas, quilombolas, ciganas/os, pescadoras/es e de povos de terreiro. As entrevistas são semi-estruturadas, e a análise dos discursos foi realizada a partir do conceito de contra colonização desenvolvido por Antônio Bispo dos Santos (2015) e das reflexões sobre a motivação para o ingresso na educação superior apresentadas por Luciano (2011) e Sotto (2017). Conclui-se que o acesso a espaços de decisão política e o embate epistêmico com a academia são as principais motivações destas/es discentes para o ingresso no programa.

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Publicado

2019-07-03

Como Citar

CESAR, Layla Jorge Teixeira; NETO, Joaquim José Soares. O MESPT e a contra colonização da Universidade: Territórios epistêmicos em disputa. Revista de Estudos em Relações Interétnicas | Interethnica, [S. l.], v. 22, n. 1, p. 116–141, 2019. DOI: 10.26512/interethnica.v22i1.15263. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/interethnica/article/view/15263. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê “Saberes Transformativos em Prática na Academia”