A comunalidad como dinâmica anticolonialista em Oaxaca - México
DOI:
https://doi.org/10.26512/interethnica.v21i2.12238Palavras-chave:
Pensamento decolonial, Comunalidad, Epistemologias do SulResumo
A discussão apresentada nesse texto propõe refletir sobre a conexão entre a experiência e a formulação de pensamento indígenas, que aponta para a construção de uma epistemologia elaborada a partir das dinâmicas comunitárias indígenas de Oaxaca: a comunalidad. Tal categoria é analisada pela ótica do projeto decolonial e a ele se alinha ao realizar releituras próprias sobre o legado colonialista, indicando horizontes para atualizar a tradição crítica do pensamento latino-americano. Os dados apresentados nesse trabalho referem-se a experiências de luta e resistência dos povos do Istmo de Oaxaca contra a instalação de um megaprojeto de geração de energia eólica nos territórios indígenas.
Downloads
Referências
AQUINO, Alejandra. La comunalidad como epistemología del Sur, aportes y retos. Cuadernos del Sur, v. 18, n. 34, p. 7-20, 2013.
AVENDAÑO, Lukas. Algunos lienzos y cartografía colonial en el Istmo. Mimeo, s/d.
BARABÁS, Alicia. Normatividades jurídicas en torno a las relocalizaciones de población indígena. In Derechos Indígenas en la actualidad, Inst. Inv. Jurídicas, UNAM, México: 1994.
CASANOVA, Pablo. Sociedad plural, colonialismo interno y desarrollo. América Latina, v. 6, n. 3, p. 15-32, 1963.
CHENAUT, Victoria et al. (Ed.). Justicia y diversidad en América Latina: pueblos indígenas ante la globalización. Flacso-Sede Ecuador, 2011.
DIETZ, Gunther. Zapatismo y movimientos étnico-regionales en México. Nueva Sociedad, n. 140, pp. 33-50, 1995.
DÃAZ, Floriberto. In: ROBLES, Hernández Sofía e CARDOSO, Jiménez Rafael (compiladores). Floriberto Díaz Escrito. Comunalidad, energía viva del pensamiento mixe. Coleção Voces Indígenas. México: UNAM/Programa Universitario México Nación Multicultural, 2007.
DUSSEL, Enrique. Transmodernidade e interculturalidade: interpretação a partir da filosofia da libertação. Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, p. 51-73, 2016.
Escobar, Arturo. Más allá del Tercer Mundo: globalización y diferencia. Bogotá: Instituto Colombiano de Antropología e Historia, Icanh, 2012.
ESTEVA, Gustavo. Sentido y alcances de la lucha por la autonomia. Texto apresentado na reunião da Latin American Studies Association, em Guadalajara, México, 1997.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. SciELO-EDUFBA, 2008 [1965].
HERNÁNDEZ-DÃAZ, Jorge. La política del reconocimiento, la diversidad electoral y la defensa de la identidad colectiva en Oaxaca. In: Diez voces a diez años. Refexiones sobre los usos y costumbres a diez años del reconocimiento legal. México: Educa, 2005.
JANCSÓ, Katalin. La Guelaguetza-Una fiesta moderna de México. In: Acta Universitatis Szegediensis. Universidad De Szeged, Hungría: setembro, 2003.
LUNA, Jaime Martinez. Comunalidad y Autonomía. Disponível na biblioteca digital: http://espora.org/biblioweb/ México: 2002.
LUNA, Jaime Martinez. Comunalidad y desarrollo. Cultura Indígena, conaculta/campo ac, México, 2003.
MALDONADO, Benjamín. Autonomía y Comunalidad India-Enfoques y Propuestas desde Oaxaca. Centro INAH Oaxaca: Oaxaca, 2002.
MANZO, Carlos. Comunalidad y resistencia. In: El México indígena bajo la mira. Universidade de Guadalajara, México: De Vinculación y Ciencia, maio de 2008.
MANZO, Manuel. Los zapotecos del Istmo em el fin de siglo. In: Etnicidad, nacionalismo y poder, tres ensaios. Oaxaca: Universidad Autonoma Benito Juarez, 1993.
MIGNOLO, Walter. A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. A colonialidade do saber: Eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas, p. 71-103, 2005.
NAVA MORALES, Elena. Totopo no ar: radio e comunalidad em Oaxaca, México. UNB: 2014.
OUDIJK, Michel e FRIZZI, María. Los títulos primordiales. Un género de tradición mesoamericana del mundo prehispánico al siglo XXI. Relaciones 95, vol. XXIV, 2003.
PACHECO DE OLIVEIRA, João. Uma etnologia dos “índios misturados”? Situação colonial, territorialização e fluxos culturais. In: OLIVEIRA, João Pacheco de (org.). A viagem da volta: etnicidade, política e reelaboração cultural no Nordeste indígena. 2. ed. RJ: Contra Capa, 2004 [1999].
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder, cultura y conocimiento en América Latina. Anuario Mariateguiano (Lima: Amauta) Vol. IX, Nº 9, 1997.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. Buenos Aires: CLACSO, 2005.
RENDÓN, Juan. La comunalidad o modo de vida comunal de los pueblos indios. Tomo I. México: Dirección General de Culturas Populares e Indígenas, 2004.
RUEDA, Elisa Cruz. Eólicos e inversión privada: El caso de San Mateo del Mar, en el Istmo de Tehuantepec Oaxaca. The Journal of Latin American and Caribbean Anthropology, v. 16, n. 2, p. 257-277, 2011.
SAID, Edward. Orientalismo ”“ O Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras. 2007.
SANTOS, Boaventura; MENESES, M. (Org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.
SUÁREZ, Águeda e BORUSSO, Marinella. Dimensiones simbólicas sobre el sistema sexo/género entre los indígenas zapotecas del Istmo de Tehuantepec (México). Gazeta de Antropología, n.22, artículo 2, 2006.
TAVARES, Clarissa. Tradições políticas de resistência indígena: a organização dos povos do Ceará (Brasil) e de Oaxaca (México) diante de projetos de desenvolvimento em seus territórios. UNB: 2015.
TOLEDO, Ezequiel. La territorialización entre mareños y zapotecos em el sistema lagunário del sur del istmo de Tahuantepec. In: Dalton Palomo (et. al.). Aproximaciones a la región del Istmo. Diversidad multiétnica y socioeconómica en una region estratégica para el país. Oaxaca, México: Conaculta, 2010.
WALSH, Catherine. Interculturalidad y (de) colonialidad: perspectivas críticas y políticas. Visão Global, v. 15, n. 1-2, p. 61-74, 2013.
WALLERSTEIN, Immanuel. Creación del sistema mundial moderno. In: Luis Peña Luis Bernardo (ed.), Un mundo jamás imaginado, p. 1492-1992, 1992.
ZEITLIN, Judith. Recordando a los reyes. El Lienzo de Guevea y el discurso histórico de la época colonial. In: Escritura Zapoteca 2, 500 años de historia. María Frizzi (coord.). CIESAS, CONACULTA-INAH, México, 2003.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
DIREITOS AUTORAIS E EXCLUSIVIDADE
Ao submeter um manuscrito, a autora ou autor se compromete a não enviá-lo a outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou na íntegra.
Após publicado pela Interethnica, o texto também não deverá ser submetido a outro periódico.
A submissão dos originais à Interethnica implica automaticamente a cessão integral dos direitos autorais, inclusive de tradução.
Uma vez publicado no sítio eletrônico do periódico e em sua versão integral como arquivo PDF, o texto poderá ser auto-arquivado (em sítios eletrônicos pessoais, em repositórios institucionais etc.) e reproduzido, desde que explicitada a referência à Interethnica.
BOAS PRÁTICAS CIENTÍFICAS
Todos os artigos submetidos à Interethnica passarão por testes de plágio e republicação.
O conteúdo dos manuscritos publicados pela revista é de inteira responsabilidade da autora ou autor.
