As estratégias discursivas e a evolução do sujeito poético feminino:

de Adélia Prado a Maria Lúcia Dal Farra

Autores

  • Teresa Cabañas Universidade Federal de Santa Maria

Resumo

O texto propõe uma linha de comunicação entre a poesia de Adélia Prado, a partir de Bagagem (1976), e a de Maria Lúcia Dal Farra e seu Livro de auras (1994). A intenção radica em observar como os modos de suas respectivas estratégias discursivas, além de revitalizar o código poético local, sugerem mudanças no estatuto da condição histórico-social dos agentes femininos produtores de poesia. Acreditase que isso pode assinalar uma ampliação dos rumos da poesia brasileira, como mostrar uma trajetória de evolução dessa entidade feminina na sua defi nição de ser social dentro das circunstâncias históricas do seu existir.

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Biografia do Autor

Teresa Cabañas, Universidade Federal de Santa Maria

Doutora em Teoria Literária pela Unicamp e professora da Universidade Federal de Santa Maria.

Referências

CABAÑAS, Teresa (2005). “A razão construtiva e o rendilhado poético de Maria Lúcia Dal Farra”. Revista de Estudos Feministas. Florianópolis. dez. v. 13, n. 3. p. 545-66.

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Publicado

02/24/2011

Como Citar

Cabañas, T. (2011). As estratégias discursivas e a evolução do sujeito poético feminino:: de Adélia Prado a Maria Lúcia Dal Farra. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (36), 191–210. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/9718

Edição

Seção

Seção Tema Livre