Um corpo que oscila:

performance, tradição e contemporaneidade na poética de Ricardo Aleixo

Autores

  • Prisca Agustoni

Resumo

O ensaio aborda a performance intitulada o poemanto, de Ricardo Aleixo, na qual o poeta se vale de elementos tradicionais e modernos para produzir um "caos semiótico", onde a poesia funciona como o elemento principal. Os recursos corporais assumem especial destaque na performance, uma vez que o uso da voz e a encenação do corpo, aliados aos poemas lidos e escritos sobre o manto, questionam o lugar do corpo negro na sociedade brasileira contemporânea.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALEIXO, Ricardo. Festim. Belo Horizonte: Oriki, 1992.

_______. Máquina Zero. Belo Horizonte: Scriptum, 2003.

_______. “Na encruzilhada, no meio do redemoinho”, em Pedrosa, Celia (org.). Mais poesia hoje. Rio de Janeiro: 7Letras, 2000.

_______. Trívio. Belo Horizonte: Scriptum, 2001.

BASTIDE, Roger. Sociologia. São Paulo: Ática, 1983.

COLOMBRES, Adolfo. “La mediatización de la oralidad”. Revista Casa de las Américas. La Habana: Casa de las Américas, jul.-sept. 1997, nº. 208.

FRASCA, Gabriele. “Dopo la tipografia: la scrittura nell’età multimediale”, em BORSELLINO, Nino e PEDULLÀ, Walter (a cura di). Storia generale della letteratura italiana. XVI: Il novecento sperimentalismo e tradizione del nuovo, seconda parte. Federico Motta Editore, Gruppo Editoriale L’Espresso, 2004.

FREYRE, Gilberto. O escravo nos anúncios de jornais brasileiros do século XIX. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1979.

GIORDANI, Mário Curtis. História da África anterior aos descobrimentos: Idade Moderna 1. Petrópolis: Vozes, 1985.

GLISSANT, Édouard. Le discours antillais. Paris: Seuil, 1981.

GOMES, Núbia Pereira de M. e PEREIRA, Edimilson de A. Ardis da imagem: exclusão étnica e violência nos discursos da cultura brasileira. Belo Horizonte: PUC Minas/ Mazza, 2001.

HARAWAY, Donna. “Manifesto ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX”, em SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Antropologia do ciborque: as vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

MARTINS, Leda Maria. A cena em sombras. São Paulo: Perspectiva, 1995.

PALMER, Robert. “Griots of West Africa”, em KUNDA, Jali. Griots of West Africa & Beyond. Book and Compact Disc. New York: Ellipsis Arts, 1996.

PEDROSA, Mário. “Arte ambiental, arte pós-moderna, Hélio Oiticica”. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 26/06/1966.

ROJO, António Benítez. La isla que se repite. Barcelona: Casiopea, 1998.

TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda européia e modernismo brasileiro. Petrópolis: Vozes, 1983.

ZUMTHOR, Paul. Introdução à poesia oral. São Paulo: Hucitec, 1997.

RYSEVAS, Tatiana Guerra e ALVARADO, Daisy Peccinini de. “Hélio Oiticica”. Disponível em URL: <http://www.macvirtual.usp.br/mac/templates/projetos/seculoxx/index.html>. Acesso em jan. 2009.

Downloads

Publicado

01/03/2011

Como Citar

Agustoni, P. (2011). Um corpo que oscila:: performance, tradição e contemporaneidade na poética de Ricardo Aleixo. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (33), 25–49. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/9581

Edição

Seção

Seção Temática