As subjetividades (de)formadoras e (trans)formadoras de Carolina Maria de Jesus

Autores

  • Maria Madalena Magnabosco

Resumo

Um dos dilemas da representação exposto nesse trabalho é a questão da narrativa testemunhal enunciar ”“ pelas diversas posições do sujeito do feminino ”“ versões flutuantes, proliferantes e desestabilizadoras do gênero e das rígidas conceituações sobre a mulher escritora. Mediante essas desestabilizações, os testemunhos narrativos realizados nos diários de Carolina Maria de Jesus são construções discursivas que trabalham o gênero em sua versão mulher negra, escritora e intempestiva e não mulher negra, escritora e intempestiva como a única versão do gênero. Assim, as narrativas testemunhais conseguem realizar uma re-elaboração alquímica dos saberes do gênero, os quais encontram na escrita um modo de transformação através da desinstitucionalização de uma linguagem que convida a novas composições e (des-) constrói diferenciadas subjetividades.  

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Publicado

01/19/2011

Como Citar

Magnabosco, M. M. (2011). As subjetividades (de)formadoras e (trans)formadoras de Carolina Maria de Jesus. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (22), 85–93. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/8945

Edição

Seção

Seção Temática