Makunaima comeu Mário de Andrade: pós-humano, antropofagia e o fantástico no conto “Makunaima e os Manos Deuses” de Julie Dorrico
DOI:
https://doi.org/10.1590/2316-40186607Palavras-chave:
literatura indígena; perspectivismo-ameríndio; Macunaíma; pós-humanoResumo
O presente artigo analisa o conto Makunaíma e os Manos Deuses, da autora e acadêmica indígena Julie Dorrico, e sua relação antropofágica com a novela Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, de Mário de Andrade, na qual performa ecos vingativos de complexo oral-canibal. O artigo procura definir se Makunaíma e os Manos Deuses pertence a uma nova literatura brasileira decolonial e menor que foge das tentativas frustradas de criar uma literatura nacional alinhada ao cânone ocidental e faz as pazes com suas raízes indígenas, africanas e populares. A presente análise dá-se por meio das chaves do pós-humanismo, do perspectivismo ameríndio, da menoridade literária, da antropofagia e do fantástico.
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