Makunaima comeu Mário de Andrade: pós-humano, antropofagia e o fantástico no conto “Makunaima e os Manos Deuses” de Julie Dorrico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2316-40186607

Palavras-chave:

literatura indígena; perspectivismo-ameríndio; Macunaíma; pós-humano

Resumo

O presente artigo analisa o conto Makunaíma e os Manos Deuses, da autora e acadêmica indígena Julie Dorrico, e sua relação antropofágica com a novela Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, de Mário de Andrade, na qual performa ecos vingativos de complexo oral-canibal. O artigo procura definir se Makunaíma e os Manos Deuses pertence a uma nova literatura brasileira decolonial e menor que foge das tentativas frustradas de criar uma literatura nacional alinhada ao cânone ocidental e faz as pazes com suas raízes indígenas, africanas e populares. A presente análise dá-se por meio das chaves do pós-humanismo, do perspectivismo ameríndio, da menoridade literária, da antropofagia e do fantástico.

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Publicado

02/01/2023

Como Citar

Rocha, F. D. G. (2023). Makunaima comeu Mário de Andrade: pós-humano, antropofagia e o fantástico no conto “Makunaima e os Manos Deuses” de Julie Dorrico. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (66). https://doi.org/10.1590/2316-40186607