Visões poéticas sobre a sociedade de consumo: Roberto Santoro e Décio Pignatari
DOI:
https://doi.org/10.1590/2316-4018598Palavras-chave:
poesia, cultura, consumo, vanguardaResumo
Este artigo propõe analisar diferentes usos poéticos de objetos de consumo, em particular a famosa bebida Coca-Cola. Nosso ponto de partida é “beba coca-cola”, de Décio Pignatari (1958), e “saciedad del consumo” e “tome coca cola”, de Roberto Santoro (1975), embora o corpus seja mais amplo e possa se estender até o presente. Queremos pensar como são ressignificadas a cultura de massas e a ideologia anti-imperialista (muito presente durante o período latino-americano dos anos 60-70), e a relação entre palavra escrita, oralidade e imagem, focando nas possíveis divergências e continuidades entre Argentina e Brasil.
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