Experiências com as leituras de João Gilberto Noll
DOI:
https://doi.org/10.1590/2316-40185716Palavras-chave:
leitura, João Gilberto Noll, subjetividade, experiênciaResumo
O presente texto está pautado por uma espécie de profanação do artigo acadêmico. A partir de uma explícita exposição da subjetividade e da confessionalidade, orquestra-se um ensaio-experimento (ensaio”“experiência), marcado pela fusão entre escrita criativa e teoria literária. Ao recorrer ao texto dramático, busco registrar dialogicamente quinze horas de interlocução com João Gilberto Noll. Relendo meus diários de anotações encontrei muitas frases do autor. Escrever um texto dramático foi uma forma de experimentar outras formas de teorizar sobre a literatura brasileira contemporânea. Acredito que é chegado o tempo de contrabandos epistemológicos e diásporas disciplinares. Alinhada à afirmação deleuziana de que cada conceito é uma territoriedade, a presente dramaturgia busca uma condição de clandestinidade com relação à s canônicas formulações ensaísticas. Quando JGN lia seus textos publicamente, sempre havia uma mistura de desconforto e inquietação. A presente peça-ensaio também busca uma forma de escrita disruptiva: uma teatralidade do conhecimento.
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Referências
BARBERENA, Ricardo [s.d.]. Caderno pessoal. Porto Alegre: [s.n.].
BARBERENA, Ricardo (2014). Das luzes à s soleiras: perspectivas críticas na literatura brasileira contemporânea. Porto Alegre: Luminara.
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