A relação pai e filho embalada pela síndrome de Down em O filho eterno e Mallko y papá

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Resumo

A literatura, como observa o narrador da obra O filho eterno, de Cristóvão Tezza, não trouxe à cena protagonistas com síndrome de Down. Personagens com essa síndrome quase nunca foram retratados nas narrativas literárias. Diante dessa constatação, o presente artigo tem como finalidade fazer a aproximação de duas obras literárias contemporâneas: O filho eterno, do autor brasileiro Cristóvão Tezza (2007), e Mallko y papá, de autoria do argentino Gusti Rosemffet (2016). O objetivo do artigo é evidenciar a temática da relação entre os pais e seus filhos com síndrome de Down para entender como ela metaforiza o processo social de aceitação da diferença. O referencial teórico utilizado será Bakhtin (1979, 2003), para refletir acerca do tempo e do espaço da enunciação; Perrone-Moisés (2016), para compreender as implicações do gênero autoficção; e Gilbert (2017), que abrirá caminhos para pensar a representação da síndrome de Down em produções culturais.

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Referências

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Publicado

05/21/2018

Como Citar

Cortez, M., Fellini, D. G. N., & Bogoni, R. M. (2018). A relação pai e filho embalada pela síndrome de Down em O filho eterno e Mallko y papá. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (54), 157–174. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/10364