Depois do sujeito:

formas narrativas contemporâneas e vida impessoal

Autores

  • Florencia Garramuño Universidad de San Andrés

DOI:

https://doi.org/10.1590/2316-4018507

Resumo

Alguns textos recentes da literatura brasileira propõem como protagonistas uma experiência descentrada e impessoal que já não se manifesta na história de um sujeito presente ante si mesmo, pleno de interioridade e de propriedades, mas que, pelo contrário, escolhe as relações e o espaço entre seres e coisas ”“ o intervalo ”“ como matéria prima da narrativa. Textos escritos como escuta de várias vozes diferentes (como Delírio de Damasco, de Veronica Stigger), ou a partir de um descentramento narrativo fundamental que entrelaça uma multiplicidade de registros (entre o ensaio, o comentário crítico, o testemunho, a ficção e a fotografia), como em História natural da ditadura, de Teixeira Coelho, encontram na instabilidade de discursos e formas outros modos de pensar a experiência compartida e singular. Outros modos de pensar a experiência que, para além do sujeito e para além do indivíduo, é aquilo ao que podemos chamar de experiência do comum.

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Publicado

01/28/2017

Como Citar

Garramuño, F. (2017). Depois do sujeito:: formas narrativas contemporâneas e vida impessoal. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (50), 102–111. https://doi.org/10.1590/2316-4018507

Edição

Seção

Seção Temática