A classe feita corpo:

pertencimento e discriminação social em Inferno provisório, de Luiz Ruffato

Autores

  • Gabriel Estides Delgado Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.1590/2316-40184510

Resumo

Em Inferno provisório, Luiz Ruffato confere centralidade à caracterização física de suas personagens migrantes e marginalizadas. A incorporação das estruturas sociais dá-se a ver tanto na hexis corporal, que guarda equivalências com os condicionamentos históricos do portador, quanto no universo de objetos consumidos, que funcionam como índices das condições (e relações) de classe figuradas pelo escritor mineiro. Amplificada a importância dos desejos de ascensão social e poder de consumo das personagens, seus corpos apresentam-se como espaços saturados de poder simbólico e linguagem. Para esta análise, foram escolhidas, como narrativas representativas dos demais momentos da poética de Inferno provisório, histórias dos dois últimos livros (volumes IV e V) da série literária ”“ O livro das impossibilidades e Domingos sem Deus.

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Publicado

03/28/2015

Como Citar

Estides Delgado, G. (2015). A classe feita corpo:: pertencimento e discriminação social em Inferno provisório, de Luiz Ruffato. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (45), 183–199. https://doi.org/10.1590/2316-40184510