Memória Da Humanidade E Pobreza De Experiência Na Dimensão Estética Da Formação Humana

Autores

  • Soraya Reginato

Palavras-chave:

Formação Humana; Arte; Memória; Experiência.

Resumo

O artigo se volta ao tema da dimensão estética da formação humana e propõe para tal uma aproximação teórica entre os autores György Lukács e Walter Benjamin, com base na relação entre arte, memória e experiência na modernidade. Como ponto de partida, aborda a ideia de arte como memória da humanidade em Lukács: seu caráter homogeneizador, sua relação com a vida cotidiana e a possibilidade de formação de uma autoconsciência genérica. Em seguida, trata da experiência estética na modernidade, tendo em vista a relação dos indivíduos com a produção cultural e o conceito de pobreza de experiência em Benjamin. Evidencia-se que, na modernidade capitalista, o caráter ontológico de generidade da autêntica arte não realiza todo o seu potencial formativo, pois a efetivação de experiências estéticas que vinculem indivíduo e gênero humano torna-se limitada. Por outro lado, a perspectiva dialética permite verificar que mesmo a pobreza de experiência cria condições para uma barbárie positiva e remete à possibilidades de recriar e renovar a arte e o pensamento.  

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Publicado

2017-04-30

Como Citar

Reginato, S. (2017). Memória Da Humanidade E Pobreza De Experiência Na Dimensão Estética Da Formação Humana. Espectro Da Crítica, 1(1). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/espectrodacritica/article/view/8743