A linguagem da catira enquanto expressão do acaipiramento no nordeste goiano
Palabras clave:
Catira. Acaipiramento no nordeste goiano. Linguagem verbal. Linguagem não verbal.Resumen
Este estudo pretende examinar a dança popular da catira como expressão de ajustamento aos meios natural, mental e social, uma construção de equilíbrio ecossistêmico no acaipiramento de Goiás. A solidariedade que existe como forma de cooperação no trabalho coletivo nos núcleos vicinais rurais pode ser expressa em manifestações culturais como essas, revelando um conceito ecológico de comunhão. Nosso objetivo é destacar essa dança sertaneja por meio de estudos bibliográficos, procurando compreendê-la no diferenciado ecossistema rural da microrregião do nordeste goiano. Para isso, as contribuições da ecolinguística, disciplina que estuda as relações entre língua e meio ambiente, servirão de embasamento teórico. A observação in loco dessa dança será de fundamental importância para uma investigação etnográfica também. Nesse contexto, as interações são intensas e diversificadas, compreendendo elementos verbais e não verbais em uma riquíssima composição ecológica da linguagem.
Descargas
Citas
BIRDWHISTELL,R.L. KinesicsandContext:EssaysonBodyMotionCommunication. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1970.
BERNARDES, C. Vida Mundo. Goiânia: Livraria Brasil Central Editora, 1966.
CÂNDIDO, Antônio. Os parceiros do rio bonito: estudos sobre o caipira paulista e atransformação dos seus meios de vida. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2010, 11ed.
COUTO, H. H. do. Ecolinguística: estudo das relações entre língua e meio ambiente.Brasília: Thesaurus, 2007.
_______. Linguística ecossistêmica. Ecolinguística: revista brasileira de ecologia elinguagem (ECO-REBEL), v. 1, n. 1, 2015, p. 36-62.http://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/15135/10836(acesso:13/11/16).
_______. Ecossistema cultural. http://meioambienteelinguagem.blogspot.com.br/, 2016(acesso: 20/11/16).126
COUTO, V. Festa do Divino Espírito Santo”“Folia da Roça.Formosa: Artes Gráficas Ribeiro, 2014.
DAVALLON, J. A imagem, uma arte de memória. In: ACHARD, Pierre et al. Papel damemória. Campinas: Pontes, 2011.
HALL. E. T. A dimensão oculta. São Paulo: Martins Fontes, 2005. Edição original em português Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977 (Edição original em inglês The Hidden Dimension.. Anchor Books, 1966).
JACINTHO, O. Esboço histórico de Formosa. Brasília: Academia de Letras e Artes do Planalto, 1979.
NUNES, M. de L. O. ‘Vida Mundo’ de Carmo Bernardes à Luz da Análise do Discurso Ecológica (ADE). In: COUTO, Elza; Albuquerque, Davi (orgs.). LinguísticaEcossistêmica & Análise do Discurso Ecológica ”“Teorias e aplicações. Brasília:Thesaurus, 2015.
PIRES, C. Conversas ao pé do fogo.São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1921.
RIBEIRO, D. O povo brasileiro: evolução e o sentido do Brasil. São Paulo: Cia dasLetras, 1995, 2.ª ed. 14.ª reimp.
SAPIR, Edward. Língua e ambiente. Linguística como ciência. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica, 1969, p. 43-62.
TELES, J. R. Formosa no Caminho dos Missionários. In: Ideias Universitárias”“Revista da Universidade Estadual de Goiás (Unidade Universitária de Formosa), n. 1, 2004.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).