O programa de ninho de língua mãori: vozes da revitalização linguística e cultural, em português

Autores

  • Marcus Maia Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Marcia Nascimento Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Chang Whan Museu do Índio

Palavras-chave:

ninho de língua Māori, línguas ameaçadas, revitalização de línguas.

Resumo

Este artigo apresenta entrevistas com cinco professores Mãori que têm estado diretamente envolvidos com a educação Mãori por muitos anos. Eles apresentam suas idéias e práticas sobre Kohanga Reo, o programa bem sucedido de ninho de língua, que tem sido fundamental para a revitalização e regeneração da língua Mãori, na Nova Zelândia e também sobre Kura Kaupapa, o programa Mãori de educação primária e secundária.

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Biografia do Autor

Marcus Maia, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Marcus Maia é doutor em Linguística pela University of Southern California - USC, (1994). Realizou estágio de pós-doutorado na área de Processamento da Linguagem como pesquisador visitante na City University of New York - CUNY (2003-2004). Atualmente é Professor Titular de Linguística do Departamento de Linguística e do Programa de Pós-graduação em Linguística da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi coordenador do Programa de Pós-graduação em Linguística entre 2010 e 2015. Representou o Centro de Letras e Artes da UFRJ no Conselho Superior de Pós-graduação (CEPG/UFRJ), por dois mandatos, entre 2009 e 2015. É bolsista de Produtividade em Pesquisa, nível 1C (CNPq) e Cientista do Nosso Estado (FAPERJ) no triênio 2015-2018. Foi professor visitante no Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas e no Language Acquisition Research Center (LARC), da University of Massachusetts, Amherst, no primeiro semestre de 2012. Foi pesquisador visitante no Departamento de Linguística da Massey University, Nova Zelândia, em setembro/outubro de 2015 e no segundo semestre de 2017 (Programa de Estágio Sênior no Exterior - CAPES) e no Departamento de Espanhol e Português da University of Toronto, Canada, em novembro de 2015. Fundou e coordena o Laboratório de Psicolingüística Experimental (LAPEX), grupo de pesquisa da UFRJ, registrado no CNPq, em 2001. Coordenou o Grupo de Trabalho de Psicolingüística da ANPOLL no biênio 2006-2008. Organizou, em parceria com professores da UMass, a Conferência Internacional e a Escola de Altos Estudos Recursion in Brazilian Languages & Beyond, na UFRJ, com apoio da CAPES, CNPq e FAPERJ, em agosto de 2013, havendo uma seleção de trabalhos apresentados neste congresso resultado no livro Recursion Across Domains, publicado em 2018 pela Cambridge University Press. Membro fundador da Rede Nacional de Ciência para a Educação (Rede CpE). Atua nas áreas de Psicolinguística, Teoria e Análise Linguística e Línguas Indígenas Brasileiras, desenvolvendo pesquisas e orientando projetos sobre processamento sintático e lexical, sintaxe experimental, teoria da gramática, psicolinguística e educação, línguas indígenas brasileiras.. https://ufrj.academia.edu/MarcusMaia

Marcia Nascimento, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq nível 2. Professora Permanente do Programa de Mestrado Profissional em Atenção Psicossocial e Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psiquiatria e Saúde Mental (PROPSAM) do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro - IPUB/UFRJ. Coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Consciência em Transtornos Neurodegenerativos (LabCons). Coordenadora adjunta do Curso de Especialização em Psicogeriatria do IPUB/UFRJ. Membro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (ANPEPP). Possui Pós-doutorado do Programa FAPERJ/CAPES (2010-2015). Doutorado em Saúde Mental do Programa de Psiquiatria e Saúde Mental do Instituto de Psiquiatria/Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005), Mestrado em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2000), Graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1995) e graduação em Letras pela Faculdade de Ciências e Letras Notre Dame (1985). Tem interesse em estudos sobre saúde, envelhecimento, doença e atenção psicossocial.

Chang Whan, Museu do Índio

Possui graduação em Comunicação Social - Jornalismo - pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1981), mestrado em História da Arte, na linha de pesquisa em Antropologia da Arte (1998), doutorado em Artes Visuais, na linha de pesquisa em Imagem e Cultura (2010), ambos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e pós-doutorado em Sociologia da Arte na Universidade Federal Fluminense (2015). Tem experiência na área de etnologia indígena, com ênfase em arte e cultura material indígena. Consultora da UNESCO como Gestora Científica de Documentação Cultural no Museu do Índio do Rio de Janeiro - FUNAI e pesquisadora associada do Projeto Karajá do Programa de Documentação de Línguas Indígenas Brasileiras - PRODOCLIN, coordenado pelo Museu do Indio do Rio de Janeiro e apoiado pela UNESCO e Fundação Banco do Brasil.

Referências

BERARDI-WILTSHIRE, A.; PETRUCCI, PETER; MAIA, MARCUS. Revitalização de língua indígena na Nova Zelândia: o caso exemplar das escolas do povo Maori. Cadernos de Educação Escolar Indígena, v. 12, p. 11-32, 2015.

MAIA, M; BERARDI-WILTSHIRE, A. An interview with Hinurewa Poutu Maori. Revista Linguística UFRJ, v. 11, p. 14-21, 2015.

Te Kohanga Reo National Trust Board. https://www.kohanga.ac.nz/

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Publicado

2018-02-12

Como Citar

Maia, M., Nascimento, M., & Whan, C. (2018). O programa de ninho de língua mãori: vozes da revitalização linguística e cultural, em português. Ecolinguística: Revista Brasileira De Ecologia E Linguagem (ECO-REBEL), 4(1), 96–116. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/9919

Edição

Seção

Artigos