Geomorfologia e a hidronímia ecolinguística em Moçambique: a língua e o meio ambiente em debate

Autores

  • Alexandre António Timbane UNILAB, Câmpus dos Malês, São Francisco do Conde, BA

Palavras-chave:

Ecolinguística; Toponímia; Geomorfologia; Meio ambiente.

Resumo

O português é a língua oficial de Moçambique, segundo as Constituição de 2004, embora não seja a língua materna da maioria dos moçambicanos, especialmente nas zonas rurais e suburbanas. Os moçambicanos são bantófonos, falando mais de 20 línguas. Essas línguas foram importantes na atribuição de nomes de rios, montes e outros elementos da geomorfologia de Moçambique. A hidronímia se dedica ao estudo dos cursos da água, lagos, mares e assemelhados (Couto, 2007) e a geomorfologia se dedica ao estudo das formas da superfície terrestre. A presente pesquisa estuda os nomes desses elementos da geomorfologia e sua relação com a cultura e línguas locais. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental, da qual se conclui que os nomes de montes e rios de Moçambique estabelecem uma intrínseca relação com as línguas e do povo buscando uma identidade. Conclui-se que a ecologia linguística é fundamental para equilíbrio ambiental do povo de Moçambique.

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Biografia do Autor

Alexandre António Timbane, UNILAB, Câmpus dos Malês, São Francisco do Conde, BA

Pós-Doutor em Estudos Ortográficos pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho-UNESP (2015), Pós-Doutor em Linguística Forense pela Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC(2014), Doutor em Linguística e Língua Portuguesa (2013) pela UNESP, Mestre em Linguística e Literatura moçambicana (2009) pela Universidade Eduardo Mondlane ”“ Moçambique (UEM). É Licenciado e Bacharel em Ensino de Francês como Língua Estrangeira (2005) pela Universidade Pedagógica-Moçambique (UP).

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Publicado

2023-06-11

Como Citar

Timbane, A. A. (2023). Geomorfologia e a hidronímia ecolinguística em Moçambique: a língua e o meio ambiente em debate. Ecolinguística: Revista Brasileira De Ecologia E Linguagem (ECO-REBEL), 9(2), 54–72. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/49002

Edição

Seção

Artigos