O ecossistema mental da língua e a psicolinguística

Autores

  • Márcio M. G. Silva Pesquisador independente, linguista, tradutor e ambientalista

Palavras-chave:

Linguística ecossistêmica; Ecossistema mental da língua; Psicolinguística; Multidisciplinaridade.

Resumo

O objetivo deste artigo é mostrar que, contrariamente ao que seria de esperar, há muitas afinidades entre a variante brasileira da ecolinguística, a linguística ecossistêmica, e a psicolinguística, pelo menos com algumas de suas tendências e com exceção das gerativistas. Uma dessas tendências é a que foi praticada pela romena Tatiana Slama-Cazacu. As tarefas que ela atribuía à psicolinguística são praticamente as mesmas na linguística ecossistêmica. Entre essas tarefas estão a visão holística da língua, cujo núcleo seria a interação comunicativa, a multidisciplinaridade e muitas outras. Para Slama-Cazacu, a psicolinguística deve ser vista como um elo entre as diversas ciências da linguagem, o que me levou a dizer que ela defendia um psicolinguisticocentrismo. Mas, como se pode ver na coletânea TRAXLER & Gernsbacher (2006), muitas outras correntes psicolinguísticas que trilham uma senda semelhante, inclusive nos países de língua inglesa. 

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Publicado

2021-08-17

Como Citar

Silva , M. M. G. (2021). O ecossistema mental da língua e a psicolinguística. Ecolinguística: Revista Brasileira De Ecologia E Linguagem (ECO-REBEL), 7(2), 17–30. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/39385

Edição

Seção

Artigos