Pandemics and nonhuman animals in the argentine press: extended carnism and industrial fatalism
Palavras-chave:
COVID-19; Animais não humanos, Discurso, Ecolinguística.Resumo
O presente trabalho faz parte de uma pesquisa dedicada à construção da identidade discursiva carnista na Argentina. Nosso objetivo neste artigo é analisar como a imprensa argentina constrói animais não humanos durante a pandemia de COVID-19 nas notícias. Analisaremos três notícias diferentes tiradas de dois grandes jornais de Buenos Aires com edições nacionais. Adotaremos como principal referencial teórico Ecolinguística, conforme proposto por STIBBE (2012, 2014). Nessa perspectiva, o discurso da economia neoclássica constrói uma relação destrutiva entre humanos e não humanos através da linguagem. Aplicaremos as ferramentas teóricas fornecidas por HODGE & KRESS (1993) para análise verbal e KRESS & VAN LEEUWEN (2006) e HART (2014) para análise de imagem.
Nossa hipótese de trabalho é que apenas três posições são permitidas a animais não humanos nesses trabalhos: supressão, fundo e presença ornamental (VAN LEEUWEN, 2008), concedendo lugares de subalternidade a animais não humanos (SPIVAK, 1988).
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