Quando gafanhoto significa relâmpago

como o conhecimento ecológico é codificado nas línguas ameaçadas

Autores

  • David Stringer Indiana University

Palavras-chave:

Diversidade biocultural; línguas ameaçadas; léxico mental; narrativa; conhecimento ecológico tradicional.

Resumo

In response to world-wide extinction of both indigenous languages and endemic species, an international, interdisciplinary movement has arisen with the goal of conserving biocultural diversity. The fundamental insight of biocultural conservation initiatives is that established correlations between cultural diversity and biodiversity (and endangerment) may point to solutions to the present crisis. This paper highlights one understudied aspect of this endeavor ”“ how ecological knowledge is encoded in endangered languages ”“ before considering how linguists may contribute to this growing community of practice. The most obvious linguistic encoding of traditional ecological knowledge is in the mental lexicon: words that refer to objects, events, and states in the natural world, as shown in examples drawn from languages such as Kayapó, Piaroa, and Minangkabau. Equally important for the linguistic transmission of ecological knowledge are the narratives found in stories, myths and ceremonial recitation, as exemplified by Chehalis, Wayampi, and Bininj Gunwok. Linguists who join this interdisciplinary struggle for environmental conservation and social justice may contribute not only through primary fieldwork, linguistic analysis, or expertise in multilingual education programs, but also by raising consciousness of the beauty and value of biocultural diversity through social outreach.

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Biografia do Autor

David Stringer, Indiana University

Professor associado de Second Language Studies da Indiana University, dos EUA. Sua principal área de pesquisa é aquisição da semântica lexical e da sintaxe, com foco em universais da linguagem e em cognição. Outras áreas de atividades de pesquisa incluem multilinguismo e sociedades pós-coloniais e manutenção da diversidade biocultural.

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Publicado

2018-08-29

Como Citar

Stringer, D. (2018). Quando gafanhoto significa relâmpago: como o conhecimento ecológico é codificado nas línguas ameaçadas. Ecolinguística: Revista Brasileira De Ecologia E Linguagem (ECO-REBEL), 4(2), 41–48. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/12361

Edição

Seção

Artigos