Apocalipse encenado: Tema, Gênero e O Anel de Wagner no Antropoceno
DOI:
https://doi.org/10.26512/dramaturgias24.52126Palavras-chave:
Richard Wagner, Antropoceno, O AnelResumo
Este artigo lê várias encenações recentes do ciclo do Anel de Richard Wagner (1876), desde a década de 1980 até o presente, como hermenêutica do pensamento antropocêntrico nas ciências humanas, em parte devido à dramatização de um apocalipse na obra. A pesquisa humanística sobre o fim do mundo durante o Antropoceno concentrou-se na crise climática global e no capitalismo fundamental, dois pontos de referência de interpretação para o apocalipse do Anel de Wagner. Essas encenações do Anel colocam a obra em mundos de fantasia por meio de novas tecnologias e práticas de encenação, mas também contestam o Anel como um produto cultural supostamente fixo. Ao refletir um fim do mundo concomitante com os que imaginamos com mais frequência hoje em dia, essas encenações apresentam um mundo marcado por perdas profundas, mudanças nos sentidos de lugar e espaço e um restabelecimento geral do relacionamento da humanidade com a terra. Essas encenações do Anel incluem a infame produção centenária de Patrice Chéreau, as encenações dialéticas que se seguiram na década de 1980 por Götz Friedrich e Harry Kupfer, bem como as encenações mais recentes de Das Rheingold do coletivo de diretores catalães La Fura dels Baus (2007) e Marcelo Lombardero no Teatro Argentino de La Plata (2021).
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