Experimentos com poesia e performance: um ensaio no (e com o) ensino da poesia grega antiga

Autores

  • Agatha Bacelar Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.26512/dramaturgias15.35751

Palavras-chave:

Poesia grega antiga, Performance, Canção, Circlesongs

Resumo

O projeto de iniciação cientifica (PIBIC) “Entre festas e ritmos: aspectos performativos e musicais da poesia grega antiga” foi concebido para acolher estudantes no desenvolvimento de estudos de caso sobre poemas específicos. Cada plano de trabalho deve realizar um estudo introdutório sobre o contexto performativo do poema em questão e, em um segundo momento, incentivar experimentos de vocalização e percussão com o poema. Esses experimentos, adaptados de jogos de improviso vocal e de percussão corporal, são então propostos em oficinas de extensão abertas ao público não especializado. Este texto apresenta os estudos de caso desenvolvidos por dois estudantes entre 2018 e 2019 e faz um relato da primeira edição da oficina, realizada em 2019.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALLEN, S.W. Vox Graeca. A guide to the pronunciation of Classical Greek. Cambridge University Press, 1968.

BACON, H. “The Chorus in Greek Life and Drama”, Arion Third Series 3 (1994/1995): 6-24.

BAUMAN, R. & BRIGGS, C. L. “Poetics and performance as critical perspectives on language and social life”. Annu. Rev. Anthrop. 19 (1990): 59-88.

BOUVIER, D. Le Sceptre et la lyre. L’Iliade ou les héros de la mémoire. Grenoble: JéroÌ‚me Million, 2002.

BRANDÃO, J. L.; GONTIJO FLORES, G. “Ler a Antiguidade como exercício de total alteridade”. In: Pernambuco. Suplemento Cultural do Diário Oficial do Estado. Edição n. 144, fevereiro de 2018, p. 8-9. Disponível em http://www. suplementopernambuco.com.br/entrevistas/2049-entrevista-jacyntho-lins-brandão. html?fb_comment_id=1597175647069836_1603492536438147 (acesso em 15/8/20)

BROSE, R. de. “Da foÌ‚rma às formas: metro, ritmo e tradução do hexá‚metro”. Cadernos de tradução v.35 n.2 (2015): 124-160.

BRUNET, P. “La philologie à l’épreuve de la scé€ne : métrique et choréographie du grec ancien”. In: VIS ”“ Revista do Programa de Pós-graduação em Arte na UnB. Brasília, v. 13, no 2 (2014): 36-46.

CALAME, C. “Sappho’s Group: an Initiation into Womanhood”. In: GREENE, H. (ed.). Reading Sappho. Contemporary approaches. University of California Press, 1996, p. 113-124.

_____. Choruses of Young Women in Ancient Greece. Their Morphology, Religious Role, and Social Functions. Trad. anglaise de D. Collins & J. Orion. Lanham/ Boulder/ New York/ London : Rowman & Littlefield, 1997.

_____, Sentiers transversaux. Entre poétiques grecques et politiques contemporaines. Grenoble, JéroÌ‚me Millon, 2008.

DAIN, A. Traité de métrique grecque. Paris, Klincksieck, 1965. DANIELEWICZ, J. “Deixis in Greek Choral Lyric.” QUCC 63 (1990): 1-17.

D’ANGOUR, A. “How the Dithyramb got its shape.” The Classical Quarterly 47 (1997): 331-351.

DAVID, A. P. The Dance of the Muses. Choral Theory and Ancient Greek Poetics. Oxford: Oxford University Press, 2006.

DUPONT, F. “Introduction” in: ____ et alii (éd.) La voix actée. Pour une nouvelle éthnopoétique. Paris, Kimé, 2010. p. 7-20.

FERLIM, U. D. C. “Circlesongs: uma abordagem de prática musical criativa e colaborativa”. In: Anais do XXII Encontro Nacional da ABEM, Natal, RN, 2015.

_____; LIMA, S. T. A. “Voz com corpo e movimento: uma experiência com Circlesongs” In: Anais do XXIII Congresso Nacional da Abem, Manaus, 2017.

FINNEGAN, R. “O que vem primeiro: o texto, a música ou a performance?”. In: MATOS, C. N.; TRAVASSOS, E.; MEDEIROS, F. T. (org). Palavra cantada. Ensaios sobre poesia, musica e voz. Rio de Janeiro: 7Letras, 2008, p. 15-43.

FURLEY, W. & BREMER, J. M. Greek Hymns. Selected Cult Songs from the Archaic to the Hellenistic period. Vol. 1: The Texts in Translation; vol. 2: Greek Texts and Commentary. Tübingen, Mohr Siebeck, 2001.

GENTILLI, B. Poetry and its Public in Ancient Greece. From Homer to the fifth century. Baltimore / London, The Johns Hopkins University Press, 1988.

KOWALZIG, B. Singing for the Gods. Performances of Myth and Ritual in Archaic and Classical Greece. Oxford: Oxford University Press, 2007.

LONSDALE, S. H. Dance and Ritual Play in Greek Religion. Baltimore / London : The Johns Hopkins University Press, 1993.

MOTA, M. Nos passos de Homero. Ensaios sobre performance, filosofia, música e dança a partir da Antiguidade. São Paulo, Annablume, 2013.

NAGY, G. Pindar’s Homer. The Lyric Possession of an Epic Past. Baltimore/ London: The Johns Hopkins University Press, 1990.

_____. Poetry as Performance. Homer and beyond. Cambridge: Cambridge University Press, 2000.

SWIFT, L. A. The Hidden Chorus: Echoes of Genre in Tragic Lyric. Oxford: Oxford University Press, 2010.

THOMAS, R. Letramento e Oralidade na Grécia Antiga. São Paulo, Odysseus, 2005. WEST, M. L. Greek Metre. Oxford, Clarendon Press, 1982.

Downloads

Publicado

2020-12-23

Como Citar

Bacelar, A. . (2020). Experimentos com poesia e performance: um ensaio no (e com o) ensino da poesia grega antiga. Dramaturgias, (15), 78–94. https://doi.org/10.26512/dramaturgias15.35751