Discurso, discurso meu, diga-me: quem sou eu? A representação social de resistência da presidenta Dilma Rousseff em tempos de crise
DOI:
https://doi.org/10.26512/discursos.v3i1.2018/8641Resumo
Esta pesquisa social discursiva crítica tem como propósito a investigação do modo como a presidenta da República do Brasil, Dilma Rousseff, construiu sua representação social de resistência no ano de 2015. O corpus é composto de discursos oficiais da chefe de governo. A análise é alicerçada nos pressupostos principais da Análise de Discurso Crítica (ADC), sobretudo na concepção proposta por Norman Fairclough (2001; 2003) e Pedro (1998); na Teoria da Representação Social (TRS), nas bases de Guareschi e Jovchelovitch (2013), de Minayo (2013); em conexão com a Representação de Atores Sociais, segundo van Leeuwen (1998). A metodologia é qualitativa e as categorias analíticas são adotadas de van Leeuwen (1998). Os resultados revelaram que a presidenta da República, no ano de 2015, representou-se com dupla face: de um lado, como membro ativo e principal do corpo social formado por todos os brasileiros; por outro lado, mostrou-se como agente, atuando como protagonista da cena sociopolítica do Brasil.
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