Remarks on the complexity of gender
Palavras-chave:
Gênero, Categoria gramátical, Complexidade de traçosResumo
Este squib apresenta alguns aspectos da natureza da complexidade de gênero e como isto pode ser concebido ao longo da literatura linguística. Damos ênfase em dificuldades empíricas que precisam ser consideradas ao se acessar a natureza de gênero como uma categoria na gramática. Nossa meta é discutir a manifestação morfossintática de gênero como um traço (complexo), com foco nas dificuldades em defini-lo como um traço tradicional. Visto que gênero pode ser definido como um sistema de classes de concordância (CORBETT, 1991), concordância e o critério usado para se decidir quantos gêneros uma língua tem, e quais nomes pertencem a cada gênero. Mostramos algumas propostas correntes sobre a manifestação formal e funcional de gênero nas línguas, com o objetivo de descrever seu comportamento e possíveis consequências para a sintaxe desta categoria. De acordo com Kramer (2015), gêneros natural/biológico e arbitrário tem a mesma natureza pré-sintática, sendo a derivação a responsável por diferencia-los pós-sintaticamente. Entretanto, a classificação de tal categoria como biológica e/ou arbitrária levanta uma importante discussão sobre como este processo determina a distribuição e a interpretação semântico-pragmática de tal estrutura, levando em conta, por exemplo, o conhecimento de mundo do falante. Esta complexidade, todavia, pode ser interpretada por meio da computação de gênero.
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