Notas sobre movimento do verbo, morfologia de concordância e sintaxe do sujeito

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Resumo

Uma vez que a interface entre a morfologia e a sintaxe tem tido um campo frutífero de investigação na linguística gerativa, especialmente sob o escrutínio da hipótese da concordância rica, que vincula a expressão fonológica das flexões dos verbos finitos a vários fenômenos sintáticos, como o movimento do verbo para T e a sintaxe do sujeito, incluindo o licenciamento de sujeitos nulos, este squib objetiva mostrar que não existe um modelo universalmente válido de concordância rica que possa explicar o movimento do verbo para T e a sintaxe do sujeito. Trazemos evidências do dinamarquês e do português brasileiro para corroborar nossa argumentação.

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Biografia do Autor

Humberto Borges, Universidade de Brasília

Humberto Borges possui graduação em Letras: Língua e Literaturas de Língua Portuguesa (2008-2011), mestrado em Linguística (2012-2014) e doutorado em Linguística (2014-2019), todos pela Universidade de Brasília e sob a orientação da Profa. Dra. Rozana Reigota Naves. Com bolsa da CAPES, realizou estágio doutoral no Department of Linguistics da University of Michigan, em Ann Arbor/Estados Unidos, entre janeiro e dezembro de 2016, sob a supervisão do Prof. Dr. Acrísio Pires, que também coorientou sua tese de doutorado. Sua produção acadêmica lida principalmente com os conceitos de mudança sintática e contato linguístico e trata da variedade goiana do português brasileiro em perspectiva diacrônica. Seus principais temas de interesse são: teoria gerativa, português brasileiro, sujeitos nulos, sintaxe diacrônica e linguística de contato. É pesquisador associado ao grupo de pesquisa "O Centro-Oeste na história do português brasileiro" (CNPq/UnB), liderado pelas professoras doutoras Eloísa Pilati (UnB) e Heloísa Salles (UnB).

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Publicado

30.04.2020