DA VITALIDADE À AGONIA: PADECIMENTO DE PRAÇAS PÚBLICAS ANTE O QUADRO URBANO DE FANTASMAGORIAS E MEDOS EM SÃO LUÍS
PADECIMENTO DE PRAÇAS PÚBLICAS ANTE O QUADRO URBANO DE FANTASMAGORIAS E MEDOS EM SÃO LUÍS
DOI:
https://doi.org/10.26512/ciga.v10i1.23865Palavras-chave:
Praça Pública. Estresse e fobias. Segregação. Shopping CenterResumo
RESUMO: A falência funcional dos espaços públicos frente aos medos e transtornos impostos pela violência na cidade é tema urbano em relevo. O objetivo deste trabalho é analisar as imbricações da violência, morbidez e segregação urbanas com o definhamento de praças públicas em São Luís, capital do Maranhão. Foi realizado um estudo qualitativo que levou em conta a releitura da produção da cidade, a observação das suas estruturas públicas e a articulação com a distribuição espacial, utilidade, sobrevivência e agonia das praças e estabelecimentos tradicionais de lazer. Os resultados mostram que a violência criminal é capaz de impor-se como divisor socioespacial, potencializar estresse e fobias e arremessar significativa parcela da população à segregação. O medo dos espaços extramuros, aliado ao fascínio oportunizado pelo capital incorporador e recentes cotidianidades, estão associados à falência da praça. Esses atores em articulação provocam uma fuga da vida diária nos espaços abertos para os fechados, especialmente condomínios e shoppings centers.
Palavras-chave: Praça Pública. Estresse e fobias. Segregação. Shopping Center