DA VITALIDADE À AGONIA: PADECIMENTO DE PRAÇAS PÚBLICAS ANTE O QUADRO URBANO DE FANTASMAGORIAS E MEDOS EM SÃO LUÍS

PADECIMENTO DE PRAÇAS PÚBLICAS ANTE O QUADRO URBANO DE FANTASMAGORIAS E MEDOS EM SÃO LUÍS

Autors/ores

  • João Batista Pacheco Universidade Federal do Maranhão
  • João Marcelo Coelho Pacheco Universidade Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.26512/ciga.v10i1.23865

Paraules clau:

Praça Pública. Estresse e fobias. Segregação. Shopping Center

Resum

RESUMO: A falência funcional dos espaços públicos frente aos medos e transtornos impostos pela violência na cidade é tema urbano em relevo. O objetivo deste trabalho é analisar as imbricações da violência, morbidez e segregação urbanas com o definhamento de praças públicas em São Luís, capital do Maranhão. Foi realizado um estudo qualitativo que levou em conta a releitura da produção da cidade, a observação das suas estruturas públicas e a articulação com a distribuição espacial, utilidade, sobrevivência e agonia das praças e estabelecimentos tradicionais de lazer. Os resultados mostram que a violência criminal é capaz de impor-se como divisor socioespacial, potencializar estresse e fobias e arremessar significativa parcela da população à segregação. O medo dos espaços extramuros, aliado ao fascínio oportunizado pelo capital incorporador e recentes cotidianidades, estão associados à falência da praça. Esses atores em articulação provocam uma fuga da vida diária nos espaços abertos para os fechados, especialmente condomínios e shoppings centers.

Palavras-chave: Praça Pública. Estresse e fobias. Segregação. Shopping Center

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Biografies de l'autor/a

João Batista Pacheco, Universidade Federal do Maranhão

Docente há quarenta anos, sendo vinte e sete dedicado à Universidade Federal do Maranhão. Faz estudos e pesquisas voltados à Geografia Urbana, Populacional e da Saúde do Ambiente. Já realizou outras pesquisas socioambientais sobre tensores urbanos. O intresse em incluir conhecedores das respostas hormonais, no caso, estudante de farmacia e/ou bioquímica, além da sua maior intimidade como tema, reside na constação de que as reaçôes humanas diante dos estímulos urbanos, como o medo, são geralmente deletérias.

João Marcelo Coelho Pacheco, Universidade Federal do Maranhão

Estudante de gradução em Farmácia/Bioquímica da Universidade Federal do Maranhão, com interesse em estudos de respostas ambientais neurais 

Publicades

2019-09-24

Com citar

Pacheco, J. B., & Pacheco, J. M. C. (2019). DA VITALIDADE À AGONIA: PADECIMENTO DE PRAÇAS PÚBLICAS ANTE O QUADRO URBANO DE FANTASMAGORIAS E MEDOS EM SÃO LUÍS: PADECIMENTO DE PRAÇAS PÚBLICAS ANTE O QUADRO URBANO DE FANTASMAGORIAS E MEDOS EM SÃO LUÍS. Revista Eletrônica: Tempo - Técnica - Território Eletronic Magazine: Time - Technique - Territory, 10(1), 30. https://doi.org/10.26512/ciga.v10i1.23865

Número

Secció

Artigos