TERREIROS: UMA EXPRESSÃO ANCESTRAL
DOI:
https://doi.org/10.26512/ciga.v10i1.27270Resumo
A realização de um texto, cuja principal pretensão seja expressar a singularidade, a magnitude e o legado de negras e negros escravizados deve ser apresentada para além de uma história da vitimação e da submissão. O processo de escravidão não nos aniquilou, ao contrário, nos fortaleceu e continua a nos revelar caminhos de ânimo e, como tal, nos planta no presente com os olhos no futuro. Este ensaio discute o sentido da convivência da família de santo no terreiro, os ensinamentos das mais velhas e velhos como ato político de criatividade e resistência, carecemos, confiantes de pensar nos contrastes, nas desordens e nas necessidades que nos põem de vigília cuidando do nosso lugar.