O corpo de disciplinas de tradução na formação de tradutores e intérpretes de língua de sinais no Brasil
conteúdos, carga horária e competências.
DOI:
https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v8.n1.2019.12775Palavras-chave:
Formação, Competências, Tradução, Língua de Sinais, Desenho CurricularResumo
Considerando os cursos de graduação destinados à formação de tradutores e intérpretes de Libras-Português nas universidades federais brasileiras, realizamos uma análise das disciplinas direcionadas ao desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes especificamente relacionados à tradução e à interpretação. Para tanto, com base nos nomes e nas ementas das disciplinas, em suas cargas horárias e nas informações contidas nos projetos políticos pedagógicos dos cursos, categorizamos cada disciplina de acordo com o tipo de conhecimento a ser abordado (conceitual, procedimental e/ou atitudinal) e com o conteúdo proposto (conhecimentos teóricos, práticas, tecnologias aplicadas, ferramentas de pesquisa e/ou aspectos profissionais). Vimos que os cursos, de maneira geral, possuem diversos elementos que os aproximam, assim como ênfases específicas que os distinguem. Concluímos que o desenho curricular dos cursos de formação de tradutores e intérpretes generalistas de Libras-Português precisa, não somente estar bem fundamentado em princípios pedagógicos e tradutológicos, mas, inclusive, estruturar-se com base no perfil do profissional que se pretender formar e nas demandas atuais do mercado de trabalho. Além disso, a questão da modalidade gestual-visual, com seus efeitos e não efeitos sobre a tradução e a interpretação, deve ser encarada como uma temática transversal, indispensável à formação dos tradutores e dos intérpretes que atuam entre línguas e modalidades.
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