@article{Peirano_2018, title={A pluralidade singular da antropologia}, volume={12}, url={https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6390}, abstractNote={<p>Este exercício é modesto em extensão, mas ambicioso no objetivo. Tenho como propósito discutir a relação entre perspectivas teóricas e o meio histórico e sócio-cultural no qual se desenvolvem, tema que toca de leve a grande questão da universalidade da ciência. Herança do século XIX, a idéia de que uma ciência da sociedade e da história era possível se relaciona a dois problemas contemporâneos: o primeiro, herdamos do modernismo, quando se pensou na possibilidade de um concerto das nações, no qual o Brasil teria o seu acorde próprio. Na situação atual, a questão diz respeito à possibilidade de uma ciência social com colorido próprio e se refere, portanto, ao nosso contexto especifico. O segundo constitui-se em problema teórico de longo alcance, para o qual aqueles que não estão no centro político de produção intelectual possam trazer uma visão inovadora: depois de identificar o universalismo com o que era produzido na Europa - “para nós, a Europa já é o universal”, nos diz Antonio Candido - é talvez hora de somarmos esforços a outras tradições das ciências sociais que ambicionam construir uma visão universalista mais genuína.</p>}, number={1}, journal={Anuário Antropológico}, author={Peirano, Mariza G. S.}, year={2018}, month={jan.}, pages={77–91} }