UMA VIDA DE AGRURAS E POÉTICAS EM CAROLINA MARIA DE JESUS E CONCEIÇÃO EVARISTO

A ESCRITA COMO UM PLANO IMAGINÁRIO DE LIBERDADE

Autores

Palavras-chave:

Carolina Maria de Jesus;, Conceição Evaristo, valor estético, escrita negra e feminina.

Resumo

Este artigo objetiva tratar sobre a relevância da produção literária das escritoras brasileiras Carolina Maria de Jesus e Conceição Evaristo, com vistas a denunciar o apagamento do valor estético de suas obras pela crítica. Os romances Diário de Bitita (2014) e Becos da Memória (2017) servirão de esteio para que as aproximações entre as autoras e também as protagonistas, Bitita e Maria Nova, sejam vislumbradas. Ao nosso ver, a fome e a miséria, assim como o amor pelos livros e pela educação, são características que, ao compor as vozes narrativas das jovens, abrem discussões sobre a desvalorização da escrita negra e feminina no contexto brasileiro. Notamos que, dentro e fora do tecido literário, a escrita se torna uma plano imaginário de liberdade para Carolina, Conceição, Bitita e Maria Nova.

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Biografia Autor

Dayse Rayane e Silva Muniz, Centro Universitário do Distrito Federal, Brasília, Brasil

Doutora (2023) e Mestra (2017) em Literatura e Práticas Sociais pela Universidade de Brasília (UnB). Especialista em Docência no Ensino Superior pela Unicesumar (2018); Bacharel e Licenciada em Letras-Inglês pela Universidade de Brasília (2013); Licenciada em Letras-Português pela Universidade Católica de Brasília (2023). Membro do GP Mayombe: Grupo de Pesquisa em Literatura, História e Sociedade, da Universidade de Brasília, desde 2018. Professora no Centro Universitário do Distrito Federal desde 2021. 

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Publicado

2024-08-01

Como Citar

MUNIZ, Dayse Rayane e Silva. UMA VIDA DE AGRURAS E POÉTICAS EM CAROLINA MARIA DE JESUS E CONCEIÇÃO EVARISTO: A ESCRITA COMO UM PLANO IMAGINÁRIO DE LIBERDADE. Revista Água Viva, [S. l.], v. 8, n. 2, 2024. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/aguaviva/article/view/52198. Acesso em: 23 nov. 2024.