O IDEAL ROMÂNTICO DE JOAQUIM MANOEL DE MACEDO: SÍMBOLOS E ENIGMAS NA OBRA A MORENINHA

Autores

  • Juscelino Francisco do Nascimento UFPI e UnB
  • João Borges da Silva UFPI

DOI:

https://doi.org/10.26512/aguaviva.v2i2.10341

Palavras-chave:

Romance nacionalista; Brasilidade; Recepção.

Resumo

Tradição e inovação são temáticas presentes em A Moreninha, de Joaquim Manoel de Macedo. De caráter nacionalista, a obra apresenta um esforço de solidificar uma brasilidade na literatura. Nesse aspecto, este artigo tem por objetivo realizar uma análise de A Moreninha, buscando elementos considerados de solidificação para o romantismo brasileiro a partir das relações estabelecidas entre personagens ao longo do livro, analisando qual a influência deles na construção da narrativa que, de antemão, provocou uma reviravolta na produção literária nacional.  Além disso, busca-se analisar qual a influência de tais relações entre os personagens na construção do romance, partindo-se do pressuposto que foram esses elementos que contribuíram para uma boa recepção da obra ao longo dos anos. Para a realização da análise, por meio de uma leitura crítica, utilizou-se como suporte teórico Candido (1972), Eco (1993) e Silva (1999), entre outros. Os resultados revelam diferentes expectativas românticas, bem como diferentes estilos que explicam o brilhantismo do modo de agir dos personagens. Patriotismo, fidelidade amorosa e o patriarcalismo são as bases que o autor faz uso para que, em caráter nacional, pudesse “libertar” a Literatura Brasileira das influências estrangeiras e assim, solidificar, fortalecer o Brasil a partir da sua produção literária.

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Biografias Autor

Juscelino Francisco do Nascimento, UFPI e UnB

Doutorando em Linguística pela Universidade de Brasília (UnB), Professor Pesquisador do Centro de Educação Aberta e a Distância da UFPI (CEAD/UFPI), membro do Grupo de Estudos Críticos e Avançados em Linguagem (GECAL/UnB), do Grupo de Pesquisa (Socio)Linguística, Letramentos Múltiplos e Educação (SOLEDUC/UnB) e do Núcleo de Pesquisa de Ensino do Português (NUPEP/UFPI). Professor assistente da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

João Borges da Silva, UFPI

Graduando em Letras/Português pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Senador Helvídio Nunes de Barros, Picos/PI.

Referências

CANDIDO, Antonio; et al. A Personagem de Ficção. São Paulo: Editora Perspectiva; 1972.
DIAS, Rosália de Almeida. O contexto histórico e as mudanças na recepção crítica de a moreninha. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/cadernosdoil/index> Acesso em: 21 mai. 2017.
ECO, Umberto. Interpretação e Superinterpretação. São Paulo: Martins Fontes; 1993.
MACEDO, Joaquim Manuel de. A Moreninha. São Paulo: Ciranda cultural; 2008.
PRESTES, Maria Luci de Mesquita. A Pesquisa e a Construção do Conhecimento Científico: Do Planejamento Aos Textos da Escola à Academia. 4 Ed. São Paulo: Rêspel, 2011.
SILVA, Vitor Manoel de Aguiar. Teoria da Literatura, 8 Ed. Coimbra - Portugal, Livraria Almedina, 1999.

Publicado

2017-07-18

Como Citar

NASCIMENTO, Juscelino Francisco do; SILVA, João Borges da. O IDEAL ROMÂNTICO DE JOAQUIM MANOEL DE MACEDO: SÍMBOLOS E ENIGMAS NA OBRA A MORENINHA. Revista Água Viva, [S. l.], v. 2, n. 2, 2017. DOI: 10.26512/aguaviva.v2i2.10341. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/aguaviva/article/view/10341. Acesso em: 23 nov. 2024.