A busca de autonomia nas políticas externas da Argentina e do Brasil (2003-2015)
DOI:
https://doi.org/10.20889/M47e19017Palavras-chave:
Política Externa Comparada, Argentina, Brasil, Kirchnerismo, Partido dos TrabalhadoresResumo
O trabalho trata das estratégias de inserção internacional da Argentina e do Brasil no período de 2003 a 2015. O objetivo do estudo foi identificar semelhanças e diferenças entre as políticas externas da Argentina e do Brasil para a obtenção de maior grau de autonomia no período de governo do Kirchnerismo e do Partido dos Trabalhadores. Para tanto, foi adotado como método de procedimento a Análise de Política Externa Comparada, utilizandoas seguintes variáveis: relacionamento com os Estados Unidos da América; relações regionais; e atuação global.
Downloads
Referências
Bernal-Meza, Raúl. “Argentina and Brazil in the Internacional Politics: regionalism and Mercosur (strategy, cooperation and factors of tension).” Revista Brasileira de Política Internacional, vol. 51, no. 2,(2008):154-178.
Busso, Anabella. “Los vaivenes de la política exterior argentina re-democratizada (1983-2013): Reflexiones sobre el impacto de los condicionantes internos.” Estudiosinternacionales (Santiago), vol. 46, no. 177, (2014): 9-33.
________. Neoliberal Crisis, Social Demands, and Foreign Policy in Kirchnerist Argentina. Contexto Internacional, vol. 38, no. 1, (2016): 95-131.
Busso, Anabella;Actis, Esteban; Novello, MaríaRocío. “La Geometríade laPolítica Exterior Argentina (1989-2015) Findeldiseño triangular e irrupción de um nuevo vértice: las relaciones con Estados Unidos, Brasil y China.” In: BUSSO, Anabella (Org.). Modelos de desarrollo e inserción internacional: aportes para elanálisis de la política exterior argentina desde laredemocratización: 1983-2011, actores y temas de agenda. Rosario: UNR Editora, 2017. Cap. 1. p. 11-51. (Tomo II).
Cervo, Amado Luiz. Inserção Internacional: formação dos conceitos brasileiros. São Paulo: Saraiva, 2008.
________; Bueno, Clodoaldo. História da Política Exterior do Brasil. Brasília: EditoraUnB, 4 ed., 2011.
Dabène, Olivier. “Consistency and Resilience Through Cycles of Repolitization.” In: RIGGIROZZI, Pía; TUSSIE, Diana. The Rise of Post-Hegemonic Regionalism: The Case of Latin America. Springer Netherlands, 2012. Cap. 3. p. 41-64.
Fernández De Kirchner, Cristina. Discurso de la Presidenta Cristina Fernández de Kirchner en la Asamblea Legislativa. Buenos Aires. 2007. Disponível em: <https://www.casarosada.gob.ar/informacion/archivo/16462-blank-35472369>. Acesso em: 25 out. 2017.
________. Palabras Cristina en la ONU. Nova York. 2008. Disponível em: <http://www.casarosada.gob.ar/informacion/discursos>. Acesso em: 15 abr. 2015.
________.Palabras de la Presidenta de la Naciòn 64ª Asamblea ONU, Nueva York. Nova York. 2009. Disponível em: <http://www.casarosada.gob.ar/informacion/discursos>. Acesso em: 15 abr. 2015.
________. Discurso de la presidenta Cristina Fernández en la Asamblea General de las Naciones Unidas. Nova York. 2010. Disponível em: <http://www.casarosada.gob.ar/informacion/discursos>. Acesso em: 15 abr. 2015.
________.66ª Asamblea General de la Organización de las Naciones Unidas: Discurso de la Presidenta de la Nación.Nova York. 2011. Disponível em: <http://www.casarosada.gob.ar/informacion/discursos>. Acesso em: 15 abr. 2015.
________.67ª Asamblea General de las Naciones Unidas: Discurso de la Presidenta de la Nación.Nova York. 2012. Disponível em: <http://www.casarosada.gob.ar/informacion/discursos>. Acesso em: 15 abr. 2015.
________. 68ª Asamblea General de las Naciones Unidas: Palabras de la Presidenta de la Nación. Nova York. 2013. Disponível em: <http://www.casarosada.gob.ar/informacion/discursos>. Acesso em: 15 abr. 2015.
________. Asamblea General de las Naciones Unidas del 24/09/2014: Palabras de la Presidenta de la Nación. Nova York. 2014. Disponível em: <http://www.casarosada.gob.ar/informacion/discursos>. Acesso em: 15 abr. 2015.
Flemes, Daniel; Saraiva, Miriam Gomes. “Potências emergentes na ordem de redes: o caso do Brasil.” Revista Brasileira de Política Internacional, vol. 57, no. 2, (2014).
Frente Para La Victoria ”“ FPV.Plataforma Electoral Frente para la Victoria. 2011.Disponível em: <https://www.pjn.gov.ar/cne/secelec/document/plataformas/1716-21-PLATAFORMA%20ELECTORAL%20FRENTE%20PARA%20LA%20VICTORIA.pdf>. Acesso em: 23 out. 2017.
Granato, Leonardo; Allende, Rafael Alvariza. “A Política Externa dos Governos Kirchneristas (2003-2011): do modelo próprio ao MERCOSUL.”Século XXI, Porto Alegre, vol. 4, no. 2, jul./dez.,(2013): 135-157.
Hirst, Monica. As relações Brasil-Estados Unidos desde uma perspectiva multidimensional: evolução contemporânea, complexidades atuais e perspectivas para o século XXI. 2011. 203 f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011.
Hudson, Valerie M.; Vore, Christopher S. Foreign policy analysis yesterday, today, and tomorrow. MershonInternationalStudies Review, vol. 39, no. 2, (1995):209-238.
Jesus, Diego Santos Vieira de. “The Benign Multipolarity: Brazilian Foreign Policy Under Dilma Rousseff.” Journal of International Relations and Foreign Policy, Madison, vol. 2, no. 1, mar. (2014): 19-42.
Lechini, Gladys. “Argentina y Brasilen la cooperación Sur-Sur.”In: LECHINI, Glagys; KLAGSBRUNN, Victor; GONÇALVES, Williams (Org.). Argentina e Brasil: Vencendo os preconceitos: As várias arestas de uma concepção estratégica. Rio de Janeiro: Revan, (2009): 91-113.
Lijphart, Arend. “Comparative politics and the comparative method.” American political science review, vol. 65, no. 3, (1971): 682-693.
Lula da Silva, Luiz Inácio. Discurso na Sessão de Posse, no Congresso Nacional. Brasília. 2003. Disponível em: <http://funag.gov.br/loja/download/505-discursos_selecionados_lula.pdf>. Acesso em: 25 out. 2017.
________. Pronunciamento à nação do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de posse. Brasília. 2007. Disponível em: <http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/presidencia/ex-presidentes/luiz-inacio-lula-da-silva/discursos/2o-mandato/2007/01-01-2007-pronunciamento-a-nacao-do-presidente-da-republica-luiz-inacio-lula-da-silva-na-cerimonia-de-posse/view>. Acessoem: 25 out. 2017.
MELLO, Flávia de Campos. O Multilateralismo na Política Externa Brasileira. Carta Internacional, vol. 7, no. 2, (2012): 163-173.
Miguez, María Cecilia. “La Política Exterior Argentina y suvinculación com loscondicionamientos internos em elsiglo XXI.” Relaciones Internacionales (Heredia), vol. 89, no. 2, (2016): 125-142.
Milani, Lívia Peres. Identidade e Cooperação: os governos Kirchner e Lula e a construção de uma identidade coletiva em defesa (2003-2010). 2016. 152 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais “San Tiago Dantas” (Unesp, Unicamp e Puc-SP), Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Puc-SP), São Paulo, 2016.
Morasso, Carla. “La orientación autonomista de la política exterior argentina (2003-2015).”Cuadernos de Política Exterior Argentina (Nueva Época), vol. 123, jan/jun(2016):3-22.
Paikin, Damián. “La Argentina y el MERCOSUR em tiempos de crisis internacional: Las bases regionalesdel modelo kirchnerista.” Perspectivas: Revista de Ciências Sociais, vol. 42, (2012).
Pecequilo, Cristina Soreanu. “A new Strategic Dialogue: Brazil-US relations in Lula'spresidency (2003-2010).” Revista Brasileira de Política Internacional, v. 53, n. SPE, (2010): 132-150.
________. “As Relações Bilaterais Brasil-Estados Unidos no Governo Dilma Rousseff, 2011-2014.” Austral:Revista Brasileira de Estratégia e Relações Internacionais, (2014): 11.
Pignatta, María Eva. “Identidad y Política Exterior: Explorando el caso argentino.” In: BUSSO, Anabella (Org.). Fuerzas Profundas e Identidad: reflexiones em torno a su impacto sobre la política exterior. Rosario: Editora UNR, (2008): 139-157.
ROUSSEFF, Dilma. Discurso da Presidenta da República, Dilma Rousseff, durante Compromisso Constitucional perante o Congresso Nacional. Brasília. 2011a. Disponível em: http://www2.planalto.gov.br/acompanhe-o-planalto/discursos/discursos-da-presidenta/discurso-da-presidenta-da-republica-dilma-rousseff-durante-compromisso-constitucional-perante-o-congresso-nacional. Acesso em: 25 out. 2017.
________.Discurso da Presidenta da República, Dilma Rousseff, por ocasião do Debate Geral da 66ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Nova York. 2011b. Disponível em: <http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/discursos-artigos-e-entrevistas-categoria/presidente-da-republica-federativa-do-brasil-discursos/4675-discurso-na-abertura-do-debate-geral-da-66-assembleia-geral-das-nacoes-unidas-nova-york-eua-21-09-2011>. Acesso em: 12 jul. 2016.
________.Discurso da Presidenta da República, Dilma Rousseff, por ocasião do Debate Geral da 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Nova York. 2012. Disponível em: <http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/discursos-artigos-e-entrevistas-categoria/presidente-da-republica-federativa-do-brasil-discursos/4687-discurso-da-presidenta-da-republica-dilma-rousseff-na-abertura-da-67-assembleia-geral-das-nacoes-unidas>. Acesso em: 12 jul. 2016.
________.Discurso da Presidenta da República, Dilma Rousseff, por ocasião do Debate Geral da 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas.Nova York. 2013. Disponível em: <http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/discursos-artigos-e-entrevistas-categoria/presidente-da-republica-federativa-do-brasil-discursos/4684-discurso-da-presidenta-da-republica-dilma-rousseff-na-abertura-do-debate-geral-da-68-assembleia-geral-das-nacoes-unidas>. Acesso em: 12 jul. 2016.
________.Discurso proferido pela Presidenta da República, Dilma Rousseff, por ocasião da abertura do Debate de Alto Nível da 69ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Nova York.2014. Disponível em: <http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/discursos-artigos-e-entrevistas-categoria/presidente-da-republica-federativa-do-brasil-discursos/5829-discurso-proferido-pela-presidenta-da-republica-dilma-rousseff-na-abertura-do-debate-de-alto-nivel-da-69-assembleia-geral-das-nacoes-unidas-onu-nova-york-24-de-setembro-de-2014>. Acesso em: 12 jul. 2016.
________. Discurso da Presidenta da República, Dilma Rousseff, durante Compromisso Constitucional perante o Congresso Nacional. Brasília. 2015a. Disponível em: <http://www2.planalto.gov.br/acompanhe-o-planalto/discursos/discursos-da-presidenta/discurso-da-presidenta-da-republica-dilma-rousseff-durante-compromisso-constitucional-perante-o-congresso-nacional-1>. Acesso em: 25 out. 2017.
________.Discurso da Presidenta da República, Dilma Rousseff, por ocasião da Abertura da Septuagésima Assembleia Geral das Nações Unidas.Nova York. 2015b. Disponível em: <http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/discursos-artigos-e-entrevistas-categoria/presidente-da-republica-federativa-do-brasil-discursos/5829-discurso-proferido-pela-presidenta-da-republica-dilma-rousseff-na-abertura-do-debate-de-alto-nivel-da-69-assembleia-geral-das-nacoes-unidas-onu-nova-york-24-de-setembro-de-2014>. Acesso em: 12 jul. 2016.
Russell, Roberto; Tokatlian, Juan Gabriel. “De laautonomía antagónica a laautonomía relacional: una mirada teórica desde elConoSur.” Perfiles Latinoamericanos, vol. 10, no. 21, (2002).
Saraiva, Miriam; Gomes, Zimmer S. Bom. “Os limites da Política Externa de Dilma Rousseff para a América do Sul.” Relaciones Internacionales, La Plata, no. 50, jan. (2016): 81-97.
SILVA, André Luiz Reis da. “Geometria variável e parcerias estratégicas: a diplomacia multidimensional do governo Lula (2003-2010).” Contexto Internacional, vol. 37, no. 1, (2015): 143.
Simonoff, Alejandro.“Estructura triangular y democracia: la política exterior argentina desde 1983 a 2013.” In: BUSSO, Anabella (Org.). Modelos de desarrollo e inserción internacional: aportes para elanálisis de la política exterior argentina desde laredemocratización: 1983-2011, actores y temas de agenda. Rosario: UNR Editora, (2017). Cap. 2. p. 52-68. (Tomo II). Disponível em: <http://rephip.unr.edu.ar/handle/2133/7602>. Acesso em: 24 nov. 2017.
Soares, Samuel Alves; Milani, Livia Peres. “Kirchnerismo e Lulismo na construção de uma identidade em Defesa e Segurança Internacional entre Argentina e Brasil.” Relaciones Internacionales, vol. 25, no. 50, jul. (2016).
Spektor, Matias. “O projeto autonomista na política externa brasileira.” In: Aristides Monteiro Neto. (Org.). Política Externa, Espaço e Desenvolvimento. 1ed. Brasília: Ipea,vol. 3, (2014): 19-60.
Vadell, Javier Alberto. “A política internacional, a conjuntura econômica e a Argentina de Néstor Kirchner.” Revista Brasileira de Política Internacional, vol. 49, no. 1, (2006).
Vigevani, Tullo; Aragusuku, Juliano. A orientação da política brasileira para as Américas em tempos de vicissitudes domésticas. PensamientoProprio, (2015) 135-166.
Vigevani, Tullo; Cepaluni, Gabriel. A política externa de Lula da Silva: a estratégia da autonomia pela diversificação.Contexto Internacional, vol. 29, no. 2, (2007): 273-335.
Vigevani, Tullo; Ramanzini Júnior, Haroldo. A Ideia de Multilateralismo. (2011). 8º Fórum de Economia da Fundação Getúlio Vargas. Disponível em: <http://cnd.fgv.br/node/303>. Acesso em: 29 nov. 2017.
________. Autonomia, integração regional e política externa brasileira: Mercosul eUnasul. Dados-Revista de Ciências Sociais, vol. 57, no. 2, (2014).
Vizentini, Paulo Fagundes. Relações Internacionais do Brasil: de Vargas a Lula. 3ª edição revisada e ampliada. São Paulo: FundaçãoPerseuAbramo, 2008.