Direitos Humanos, empresas e a Agenda 2030
Considerações tempo-espaciais do norm-making internacional à luz do caso Shell na Nigéria
DOI:
https://doi.org/10.20889/M47e21019Palavras-chave:
Empresas e Direitos Humanos, Agenda 2030, Construtivismo de Normas, ShellResumo
Este artigo se propõe a compreender, pela literatura construtivista de normas e de certa crítica a ela, um movimento pendular dos atores privados empresariais no processo de institucionalização da Norma de Empresas e Direitos Humanos e da Agenda 2030. Assumindo o caso Shell na Nigéria, são feitas considerações acerca da atuação desse ator e de suas (des)preocupações no tempo e no espaço com os direitos humanos e a justiça sócio-ambiental
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