AVALIAÇÃO DO CONCEITO DAS DOENÇAS E AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA POR MÉDICOS E ENFERMEIROS QUE TRABALHAM NA ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA

Autores

  • Cleber Vinicius Brito dos Santos Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • José Severino Campos Neto Secretaria Municipal de Saúde de Correntes
  • Daniel Friguglietti Brandespim Universidade Federal Rural de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.26512/gs.v0i0.23321

Palavras-chave:

Doenças de Notificação Obrigatória. Notificação de Doenças. Atenção Primária a Saúde. Vigilância em Saúde. Vigilância

Resumo

Objetivo: avaliar o conhecimento dos médicos e enfermeiros que trabalham na Estratégia Saúde da Família (ESF) em Doenças e Agravos de Notificaçao Compulsória (DANC)no município de Correntes, estado de Pernambuco, Brasil, no ano 2014. 

Métodos: estudo descritivo a partir da análise de variáveis referentes ao conhecimento das DANC. 

Resultados: Verificou- se o desconhecimento da penalidade para a omissão da notificação, tanto entre enfermeiros (28,6%) como entre médicos (25,0%). Em relação aos agravos não transmissíveis de notificação, 50,0% dos médicos os desconhecem. A dengue foi considerada, erroneamente, como doença de notificação imediata por 85,7% dos enfermeiros e 25,0% dos médicos. Já doenças como sarampo e poliomielite foram considerados erradicados por 71,4% dos enfermeiros e 25,0% dos médicos, 71,4% de enfermeiros e 75,0% dos médicos, respectivamente.

Conclusão: A avaliação permitiu verificar deficiências no conhecimento sobre DANC entre os  profissionais da ESF e sugere-se aos gestores, a realização de capacitação sobre o tema para o fortalecimento das ações de vigilância em saúde.

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Biografia do Autor

José Severino Campos Neto, Secretaria Municipal de Saúde de Correntes

Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade de Pernambuco (2008), Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2012), Especialista em Saúde Pública pela Universidade de Pernambuco (2014) e Gestão Escolar pela Universidade Federal de Pernambuco (2014). Atualmente é coordenador do Departamento de Vigilância em Saúde e gestor da Escola Estadual Profª Clarice Godoy. Tem experiência nas áreas de promoção, prevenção e vigilância em saúde.

Daniel Friguglietti Brandespim, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1994), especializaçao em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP) (1995), mestrado em Medicina Veterinária Preventiva pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Campus Jaboticabal (1998) e doutorado em Medicina Veterinária Preventiva pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Campus Jaboticabal (2003). Possui experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Medicina Veterinária Preventiva/Epidemiologia/Saúde Coletiva, atuando principalmente nos seguintes temas: epidemiologia e planejamento em saúde animal, saúde coletiva, saúde pública veterinária e vigilância em saúde. Coordenador do grupo de Programa de Educação pelo Trabalho para Saúde (PET-SAÚDE/VIGILÂNCIA EM SAÚDE) - 2013/2015, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Garanhuns - PE. Coordenador do Curso de Medicina Veterinária da Unidade Acadêmica de Garanhuns da UFRPE (Portaria 161/2014 - GR)

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Publicado

14-08-2019

Como Citar

1.
Brito dos Santos CV, Campos Neto JS, Brandespim DF. AVALIAÇÃO DO CONCEITO DAS DOENÇAS E AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA POR MÉDICOS E ENFERMEIROS QUE TRABALHAM NA ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA. Rev. G&S [Internet]. 14º de agosto de 2019 [citado 18º de abril de 2024];:54-67. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/23321

Edição

Seção

Artigos Originais