ÚLCERA DE MARJOLIN:

EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS E PERSPECTIVAS ATUAIS PARA A ENFERMAGEM

Autores

  • Érick Igor dos Santos Universidade Federal Fluminense (UFF)
  • Edson Fonteles Goulart Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM)
  • Luciene Magalhães Barreto Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM).
  • Michele de Souza Venâncio Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM).
  • Diego Bonfante Mota Universidade Federal Fluminense (UFF).
  • Vera Lúcia França de Souza Andrade Universidade Cândido Mendes (UCAM).
  • Aline Cerqueira Santos Santana da Silva Universidade Federal Fluminense (UFF).

Palavras-chave:

Enfermagem, Carcinoma, Carcinoma de células escamosas, Neoplasias cutâneas

Resumo

O objetivo deste estudo foi descrever os registros científicos nacionais e internacionais publicados entre 2003 e 2014 sobre úlcera de Marjolin. Foram selecionados artigos completos publicados em português, inglês ou espanhol em periódicos indexados na base Elsevier SciVerse Scopus e localizáveis por meio da palavra-chave “Marjolin’s Ulcer”. A busca efetuada originou o total de 88 textos que, ao serem submetidos aos critérios de inclusão e de exclusão, tornaram-se 29. Concluiu-se que o corpo de evidências disponíveis sobre úlceras de Marjolin aponta para a sua multifatorialidade, dificuldade de diagnóstico, cicatrização demorada e escassez de estudos clínicos, controlados e randomizados sobre o tema. São fatores de fatores de risco para úlcera de Marjolin a exposição à radiação ultravioleta, imunossupressão, radiações ionizantes, infecções virais, produtos químicos, síndromes genéticas e lesão ou inflamação crônica. Conclui-se que as evidências presentes nos estudos de caso identificados destacam as potencialidades do tratamento realizado por meio de remoção cirúrgica, tratamento com quimioradioterapia e, quando possível, a enxertia de pele. Nenhum dos estudos analisados propôs protocolos para detecção, diagnóstico, tratamento ou avaliação periódica de casos deste tipo.

 

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Biografia do Autor

Érick Igor dos Santos, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Enfermeiro Estomaterapeuta pela Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Doutorando em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UERJ (PPGENF-UERJ). Mestre em Enfermagem pelo PPGENF-UERJ. Licenciatura Plena em Enfermagem pelo Instituto A Vez do Mestre (AVM). Aperfeiçoamento em Enfermagem em Saúde do Adulto pela Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN). Atualmente é Professor Assistente 40h DE do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense (UFF), professor convidado do Curso de Especialização em Enfermagem em Estomaterapia da UERJ e líder do grupo de pesquisa Laboratório sobre Enfermagem, Cuidado, Inovação e Organização da Assistência ao Adulto ou ao Idoso (LECIONAI), pertencente à UFF. Atuou como consultor ad hoc do Ministério da Educação (MEC) para avaliação de propostas financiáveis de projetos de extensão. É revisor ad hoc de periódicos nacionais e internacionais. Possui experiência em Enfermagem Clínica, Enfermagem Médico-Cirúrgica e Enfermagem em Terapia Intensiva, com ênfase na saúde do adulto e do idoso. Desenvolve pesquisas sobre feridas, skin tears, cateteres, tubos e drenos, saúde do idoso, enfermagem em estomaterapia, autonomia profissional do enfermeiro, vulnerabilidade em saúde, doenças transmissíveis e HIV/Aids. Adota o referencial teórico-metodológico das Representações Sociais e suas abordagens complementares, sobretudo por intermédio dos softwares de análise quali-quantitativa e qualitativa como o NVivo 10, o EVOC 2005 e o Alceste 4,9. Realiza consultorias sobre análise de pesquisas qualitativas instrumentalizadas pelo software NVivo em sua versão 8, 9 e 10.

Edson Fonteles Goulart, Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM)

Enfermeiro pelo Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM).

Luciene Magalhães Barreto, Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM).

Enfermeira pelo Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM).

Michele de Souza Venâncio, Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM).

Enfermeira pelo Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM).

Diego Bonfante Mota, Universidade Federal Fluminense (UFF).

Estudante de Graduação em Enfermagem pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

Vera Lúcia França de Souza Andrade, Universidade Cândido Mendes (UCAM).

Enfermeira Pediátrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI), pertencente à Universidade Cândido Mendes (UCAM), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Aline Cerqueira Santos Santana da Silva, Universidade Federal Fluminense (UFF).

Enfermeira Pediátrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutora em Enfermagem pela UFRJ. Pesquisadora do Laboratório sobre Enfermagem, Cuidado, Inovação e Organização da Assistência ao Adulto ou ao Idoso (LECIONAI). Professora Assistente do Departamento de Enfermagem, Universidade Federal Fluminense (UFF), Rio das Ostras, RJ, Brasil.

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Como Citar

1.
Santos Érick I dos, Goulart EF, Barreto LM, Venâncio M de S, Mota DB, Andrade VLF de S, et al. ÚLCERA DE MARJOLIN:: EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS E PERSPECTIVAS ATUAIS PARA A ENFERMAGEM. Rev. G&S [Internet]. 2º de fevereiro de 2015 [citado 20º de abril de 2024];6(1):pag. 472- 486. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/2576

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