O USO DO SMARTPHONE E A CONSTRUÇÃO DE SENTIDO

Autores

  • Ana Carolina Kastein Barcellos

DOI:

https://doi.org/10.26512/resafe.v0i29.21002

Palavras-chave:

Compreensão Leitora; Indústria Cultural; Tecnologia.

Resumo

O objetivo da pesquisa é apresentar embates e discutir perspectivas sobre a atualidade do conceito de indústria cultural para analisar o uso do smartphone e seus derivados e sua relação com a compreensão leitora e a construção de sentido. A questão que norteia a pesquisa é: Após o término da educação básica e diante do uso constante da linguagem imagética presente nos conteúdos acessados pelos smartphones e seus derivados, é possível o sujeito fazer uma leitura, de forma crítica e dialética de, por exemplo, uma charge? Em que medida, isso poderia ocorrer? A hipótese da pesquisa é que, ao realizar a leitura no aparato, a palavra perde relevância comparada à imagem que é percebida, visualizada, mais do que pensada/entendida e o seu conceito se reduz a uma função icônica. Por isso, o campo semântico se limita a associações automáticas e, dessa forma, operacionalizam-se as leituras. A pesquisa empírica realizada foi desenvolvida com a participação de estudantes com idades entre 17 e 19 anos, ou seja, que já concluíram a educação básica e ingressaram em uma universidade. O instrumento de pesquisa aplicado foi uma questão escrita a partir de uma charge com um assunto vinculado ao dia a dia dos participantes e, uma entrevista previamente formulada.

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Publicado

2018-12-21

Como Citar

Kastein Barcellos, A. C. (2018). O USO DO SMARTPHONE E A CONSTRUÇÃO DE SENTIDO. Revista Sul-Americana De Filosofia E Educação (RESAFE), (29), 5–18. https://doi.org/10.26512/resafe.v0i29.21002

Edição

Seção

Dossiê: "Teoria Crí­tica e Educação na atualidade: olhares plurais"